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Novo Benfica

Novo Benfica

12
Dez10

A transformação

Miguel Álvares Ribeiro

 

Que grande jogo de futebol se viu hoje entre o Benfica e o Braga para a Taça de Portugal! Magnífica exibição das duas equipas, com o regresso do Benfica que todos os Benfiquistas querem ver.

 

Voltámos hoje a ver a equipa do Benfica a que nos habituámos no ano passado; além de praticar um futebol de ataque de qualidade, que poderia ter resultado ainda em mais golos se não fosse a noite algo desinspirada dos avançados, voltou a ver-se uma grande consistência defensiva, fruto de uma enorme entrega ao jogo, com uma enorme solidariedade e entreajuda de todos os intervenientes.

 

Até Jesus se transfigurou e voltou à sua postura mais interventiva e exuberante!

 

Uma nota especial para Júlio César que jogou de início e ofereceu uma grande segurança à equipa, evitando mesmo o empate numa extraordinària defesa junto à linha de golo. Realce também para Sidnei, que entrou para substituir o lesionado Luisão e teve um jogo sóbrio e com duas ou três intervenções de grande classe.

 

Repito a pergunta que aqui fiz a semana passada: “O que se passou que justifique semelhante transfiguração?”

 

Certamente, por esta altura, os principais responsáveis do Benfica já terão identificado os principais factores, pois a equipa que hoje jogou transformou-se profundamente e mostrou o espírito batalhador e ganhador de 2009/2010.

 

A grande exibição do Benfica hoje e a moralizadora vitória contra o Braga são um forte tónico para os próximos encontros da Liga.

 

Força Benfica!

04
Dez10

Falta de entusiasmo

Miguel Álvares Ribeiro

Na vitória de ontem sobre o Olhanense, voltámos a ver um Benfica a cumprir os mínimos, onde o regresso da dupla Cardozo-Saviola disfarçou novamente os males de uma equipa irreconhecível quando comparada com a da época passada.

 

O Benfica de 2010 habituou-nos “mal”, com grandes exibições e resultados e, quando as exibições não eram tão conseguidas (o que, apesar de pouco frequente, também aconteceu), com uma grande entrega por parte dos atletas e de todos os restantes intervenientes que ajudava a ultrapassar a maioria das dificuldades.

 

Depois de boas exibições e resultados na pré-época, que prometiam uma reedição dos bons momentos de 2009/2010, o Benfica somou uma série de maus resultados e exibições pouco convincentes, fraquejando quase sempre nos momentos importantes e comprometendo os principais objectivos traçados para a época.

 

Apesar de já ter visto algumas boas exibições do Benfica este ano, na maior parte dos casos vi jogos sem chama, com pouca ligação e falhas defensivas inexplicáveis. Mas, pior que tudo, não se vê aquela “raça” que consegue empolgar e “dar a volta” às situações mais difíceis.

 

O que se passou que justifique semelhante transfiguração? Apesar de muito importantes na equipa, as saídas de Ramires e di Maria não justificam a enorme diferença de atitude observada. É fundamental identificar as falhas que levaram a esta situação e reencontrar o espírito ganhador da época passada, até porque, apesar de tudo isto, com a vitória de ontem o Benfica reduziu provisoriamente para 5 pontos a distância para o 1º classificado, ao mesmo tempo que cimentou o 2º lugar.

 

Força Benfica!

 

P.S. – Absolutamente deplorável a atitude do “jornalista” que entrevistou para a TVI o nosso treinador na flash interview após o Beira Mar/Benfica. Juntamente com a perda irreparável das crónicas de RAP n’A Bola mostram a baixa qualidade da nossa imprensa desportiva.

03
Out10

Corrupção?

Miguel Álvares Ribeiro

 

Para quem ainda pudesse ter dúvidas, foram publicados 6 novos vídeos com escutas do processo Apito Dourado, no youtube:

 

1, 2, 3, 4, 5, 6

 

Como é que é possível, perante tudo isto, que os portistas continuem a idolatrar Pinto da Costa? Só se explica se considerarem que os fins justificam os meios e que esta é a única maneira de o Porto conseguir ganhar.

 

E como é que é possível que a justiça portuguesa deixe passar isto em claro? Cumplicidades documentadas nos vídeos dão boas pistas quanto a isso!

 

 

25
Set10

O assalto ao poder

Miguel Álvares Ribeiro

À falta de exibições convincentes, com excepção do jogo contra o Braga, o Porto vai ganhando os jogos à custa dos favores dos árbitros e vai conseguindo os mesmos favores para conseguir que o Benfica não o incomode como seria normal. Com a excepção referida, não me recordo de um jogo do Porto na liga deste ano em que não tenha sido assinalado um salvador penalty inexistente a seu favor ou que não tenha sido negada um penalty aos adversários por faltas reais dentro da área do Porto. Desde que Fernando Gomes chegou a Presidente da Liga, a frequência e o descaramento com que este tipo de situação ocorre não conhece limites. Claro que assim é fácil dar confiança e tranquilidade à equipa e criar instabilidade e pressão acrescida nos rivais.

 

A recente declaração de disponibilidade de Vítor Baía para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol é mais uma manobra na estratégia portista para tomar de assalto as estruturas do futebol e garantir que continua a ganhar, mesmo que não o mereça. Os contornos são clássicos e mostram um grau de planeamento que chega a ser assustador.

 

Se fizermos um exercício de retrospectiva veremos que Fernando Gomes se “incompatibilizou” com PC e a SAD portista pouco antes de se disponibilizar para a presidência da Liga. O seu perfil mais técnico e profissional, bem como a “zanga” encenada com as estruturas portistas, que a sempre amiga imprensa portista amplamente divulgou, foram fundamentais para lhe garantir os apoios que o haveriam de eleger.

 

Também Vítor Baía se desligou dos compromissos que tinha com a SAD portista, alegando a necessidade de dispor do seu tempo para projectos de natureza pessoal, ligados à fundação que criou com o seu nome. Também aqui foi badalada a dificuldade de relacionamento com as estruturas portistas, mais uma vez bem ajudada pela sempre amiga imprensa. Neste momento já se divulga mesmo a pretensa oposição do Porto à candidatura de Vítor Baía à presidência da FPF, tentando criar-lhe uma atmosfera de maior simpatia junto dos restantes clubes e associações, pela sua “independência”.

 

Espero que desta vez os dirigentes desportivos sejam mais lúcidos e não colaborem com este último degrau do assalto ao poder pelo Porto, elegendo para presidente da federação alguém que, claramente, não só não tem capacidade para tal, como não será capaz de olhar para os assuntos do futebol com uma réstia de imparcialidade.

11
Set10

Indignação

Miguel Álvares Ribeiro

 

O que se passou ontem em Guimarães deve deixar todos os verdadeiros desportistas profundamente revoltados.

 

O Benfica não fez uma exibição memorável, mas criou situações suficientes para, com uma arbitragem decente, construir uma vitória confortável.

 

Atropelos à verdade desportiva como os que foram ontem perpetrados por um energúmeno que, para ficar claro ao que ia, apareceu vestido de azul, não deviam acontecer.

 

Já tinha aqui dito que, infelizmente, temia que isto pudesse acontecer, quando foi anunciada a candidatura de Fernando Gomes a presidente da Liga.

 

Já ficou muito claro que o Benfica será sistematicamente prejudicado e não basta ser mais forte para ganhar os jogos. Para evitar que esta reencarnação do sistema triture o Benfica, a nossa equipa tem que atingir rapidamente um nível de excelência que ainda não demonstrou este ano, para não dar hipótese a estes gatunos de pacotilha de exercerem a pérfida tarefa de que estão incumbidos. Além disso, o apoio da massa associativa à equipa tem que ser cada vez mais forte e incontestável. Temos que estar unidos contra este enorme polvo que se está a tentar instalar de novo no futebol português.

 

No ano passado tive a sorte de assistir em Guimarães a um excelente espectáculo de futebol, coroado com um bonito golo de Ramires, que lançou o Benfica para uma grande época e para a conquista do Campeonato.

Neste ano assisti (embora pela internet) a um jogo de futebol bastante mais fraco e a uma degradante manifestação de anti-benfiquismo e anti-desportivismo por parte de um árbitro que prejudicou ostensivamente o Benfica e o espectáculo.

 

Espero que o jogo de Guimarães marque o ponto de viragem neste Campeonato que apesar de estar no início, se encontra já tão indelevelmente manchado pela arbitragem; para isso é fundamental uma profunda e intensa união entre os adeptos benfiquistas e a equipa, e que esta atinja níveis de concentração e qualidade de jogo muito superiores aos actuais.

 

Força Benfica!

17
Ago10

Um início infeliz

Miguel Álvares Ribeiro

O Benfica 2010/2011 não arrancou como todos gostaríamos.

 

Depois de uma pré-temporada com exibições agradáveis e capacidade de dar a volta a resultados desfavoráveis, o Benfica apareceu apático e desinspirado no jogo de apresentação aos sócios e nos primeiros jogos oficiais. É um facto que o Benfica mereceu amplamente a vitória no jogo com a Académica, mas não foi a equipa dominadora e convincente da época passada. Como já sabemos que não podemos contar com arbitragens decentes (já nem digo um com o mesmo “faro” para os penalties que o Porto teve na Figueira), a única possibilidade é mesmo manter a atitude de ataque avassalador e continuado com que massacrámos os adversários, não lhes dando quaisquer hipóteses.

 

A substituição de Di Maria e Ramires não será fácil, pois eram dois jogadores de excepção, mas continuamos a ter a melhor equipa da SuperLiga e um treinador que já mostrou estar à altura dos desafios colocados por uma equipa com a ambição e os pergaminhos do Benfica, pelo que estou confiante em mais uma época de grandes sucessos.

 

 

P.S. – Admira-me a postura do nosso presidente na polémica criada em torno do seleccionador nacional. Apesar de ter sido um defensor da solução encontrada, a mais natural e consensual para substituir Scolari (que saudades das qualificações tranquilas e de “só” sermos vice-campeões europeus), penso que Queirós demonstrou rapidamente que não estava no seu “habitat natural”. O beija-mão a Pinto da Costa foi a primeira das manifestações de subjugação aos poderes instituídos que prenunciava um infeliz regresso ao passado, mas para lá disso Queirós revelou total incapacidade de motivação do grupo de jogadores que escolheu, além de uma gritante ausência de capacidade de liderança para os desafios que a Selecção apresenta. Os episódios que aconteceram na África do Sul, relatados na comunicação social, mostram uma faceta de Queirós desconhecida (pelo menos para a maioria) e que claramente não o recomendam para este tipo de funções. Intriga-me ainda mais a posição de Luís Filipe Vieira pois Queirós deixou de fora vários jogadores do Benfica em grande momento de forma sem qualquer justificação plausível.

29
Mai10

Obrigado Quim!

Miguel Álvares Ribeiro

 

 

Tinha pensado escrever hoje sobre a Selecção Nacional, dada a proximidade da fase final do Mundial da África do Sul e a habitual aridez de assunto nesta fase do ano.

 

No entanto, a entrevista de Jorge Jesus à RTP-N obrigou-me a rever esse meu propósito. Em termos globais gostei da entrevista, a mostrar um Jesus descontraído mas entusiasmado e muito genuíno. Apesar de o discurso, fluente, não ser sempre gramaticalmente correcto, mostra um entusiasmo e paixão pelo seu trabalho que são contagiantes e contribuem para reforçar a imagem simpática de Jorge Jesus, particularmente entre os adeptos do Benfica.

 

O timing da entrevista também foi praticamente perfeito, numa altura em que não dispersa atenções sobre o seu trabalho nem alimenta polémicas inúteis, permitindo fazer um balanço da época e do trabalho realizado, bem como uma projecção da que se anuncia.

 

Foi por isso com grande surpresa que recebi, como, penso, muitos outros benfiquistas, as declarações sobre Quim, claramente fora do contexto geral da entrevista. Apesar de ir já a caminho dos 35 anos e estar, portanto, necessariamente perto da reforma, depois de uma excelente época, realçada até pelas declarações de Jesus sobre a distracção que revelaria (como veio a revelar, de facto) a sua não convocação por parte do seleccionador nacional, ninguém estaria à espera que Jesus descartasse Quim, não o considerando sequer como hipótese para lutar por um lugar na baliza do Benfica.

 

Com 6 épocas ao serviço do Benfica e uma postura profissional irrepreensível, Quim soube conquistar a simpatia e admiração da generalidade dos adeptos, pelo que foi com tristeza que ouvi as declarações de Jesus e o proclamado interesse de equipas rivais na sua contratação.

 

Foi, portanto, com muito agrado que recebi hoje o meu exemplar de A Bola (que compro sempre ao Sábado para ler A chama imensa de Ricardo Araújo Pereira) em cuja capa se refere que Quim e Moreira serão convidados a renovar. Tomando como boa esta informação, que espero seja verdadeira, esteve bem a Direcção do Benfica, tratando de resolver rapidamente este assunto e de tentar manter no nosso plantel um elemento que está já associado indelevelmente à história recente do Benfica.

 

Em nome de todos os adeptos benfiquistas agradeço a Quim por todas as boas exibições que fez ao serviço do nosso clube, ajudando-nos a passar melhor tantas tardes e noites. Espero ainda que aceite o convite para renovar, que seja muito feliz nos anos que ainda jogar, e que faça a vida negra a Jesus pela dificuldade em optar pela melhor solução para a nossa baliza.

 

Força Quim!

 

Força Benfica!

15
Mai10

Campeões!

Miguel Álvares Ribeiro

 

A época 2009/2010 do Benfica na SuperLiga, que nem começou muito bem, fruto de um injusto empate em casa frente ao Marítimo, viria a revelar-se a melhor do Benfica desde há muito tempo.

 

A principal diferença com o passado consistiu na apresentação de um futebol muito atractivo e eficaz, frequentemente espectacular, com uma constância exibicional muito elevada. Nesse aspecto a exigência de Jorge Jesus e a sua preocupação permanente com a intensidade e qualidade de jogo foram determinantes na mudança de postura e mentalidade dos jogadores.

 

O entusiasmo que estas exibições causaram entre os adeptos criou outra determinante força motriz deste Benfica, o apoio incondicional dos adeptos em todo e qualquer estádio em que a equipa jogou, um pouco por todo o mundo.

 

Por trás de tudo isto está uma planificação estratégica com um elevado nível de risco da Direcção do Benfica, em particular do seu presidente Luís Filipe Vieira, que resultou em pleno. Depois de um ano decepcionante e a aposta falhada em Quique Flores, a arriscada aposta em Jorge Jesus e no reforço da equipa com alguns jogadores para posições chave foi um claro sucesso. Entre estes merecem franco destaque Javi Garcia, Saviola, Ramires e Fábio Coentrão, este resgatado de empréstimo.

 

Entre os jogadores, afinal os principais protagonistas desta grande campanha do Benfica em 2009/2010, grande destaque ainda para David Luiz, di Maria, Luisão, Cardozo, Quim e Maxi Pereira, os restantes constituintes do esqueleto da equipa. Todos foram importantes e seria injusto não referir também Pablo Aimar, Carlos Martins, Rúben Amorim, Airton, Weldon e, apesar de pouco utilizado, o capitão Nuno Gomes.

 

Outro aspecto importante no sucesso foi a forma como a equipa respondeu nos momentos de maior pressão, revelando uma enorme consistência e resistência, física e psicológica, que lhe permitiu ultrapassar todos os obstáculos.

 

Embora possa parecer menos determinante, não posso deixar de referir a adopção de um novo discurso e uma postura mais reservada de LFV, bem como uma nova estratégia de comunicação do SLB, que considero claramente muito mais ajustadas à grandeza e importância do clube, e que não deixaram de desempenhar um importante papel no seu sucesso.

 

Foi bonita a festa do título, que mostrou mais uma vez a grandeza do Benfica e o enorme entusiasmo e carinho com que a massa adepta apoiou sempre o Glorioso.

 

O que deve deixar todos os benfiquistas muito satisfeitos (e os adversários muito preocupados, como tem sido fácil notar) é que, apesar da inevitabilidade de vender 2 ou 3 jogadores (saúdo com grande alegria a decisão de David Luiz de se manter no plantel), decidida que está já a continuidade da equipa técnica, estão reunidas as condições para que o Benfica recupere o lugar cimeiro no futebol português de que tem andado arredado nos últimos tempos, planeando para 2010/2011 o assalto à Europa. 

 

Força Benfica!

08
Mai10

A odiosa estratégia do ódio

Miguel Álvares Ribeiro

Mais uma vez, grupos de energúmenos que se dizem adeptos desportivos mancharam fortemente o nome do seu clube e, pior ainda, da minha cidade.

 

A vandalização de diversas casas do Benfica, a agressão indiscriminada a adeptos benfiquistas (nem sequer senhoras de meia idade foram poupadas) e ao autocarro da nossa equipa, o arremesso de milhares de bolas de golfe e outros objectos contra os nossos jogadores e treinadores, são bem demonstrativos do clima intimidatório que foi montado para evitar que o Benfica pudesse festejar já no Domingo passado a conquista de mais um título.

 

É também evidente que, embora o clube não seja definido pelo que faz uma pequena parte dos seus sócios, a forma como lida com o assunto é, essa sim, definidora da sua matriz. E, nesse aspecto, a cúpula dirigente portista, com particular destaque para o seu presidente, é o pior exemplo que se pode imaginar. Os insultos que dirigiu aos dirigentes benfiquistas, seus convidados no camarote onde assistiam ao jogo, mostram bem a falta de categoria e de educação do personagem. Pior ainda foi a forma como a SAD portista reagiu aos incidentes; num comunicado de 10 pontos é necessário chegar ao 8º para encontrar uma ténue condenação da violência, porque em todos os pontos, incluindo esse, se encontram as “razões” que “justificam” os comportamentos dos seus adeptos, na linha que adoptaram de um discurso marcadamente intolerante, violento e de complacência, ou mesmo de desculpabilização perante atitudes claramente condenáveis.

 

Esta é mais uma demonstração da estratégia do ódio ao Benfica com que o presidente portista conseguiu, infelizmente, unir a maioria dos adeptos do seu clube. E neste caso nem a cidade sai indemne, graças às miseráveis declarações de um sub-comissário da PSP que, perante as câmaras  televisivas, negou o apedrejamento do autocarro do Benfica à chegada ao Estádio, que era já do conhecimento geral, mas não de quem tinha o dever e a responsabilidade de estar melhor informado; aliás se, como alegou mais tarde, desconhecia o que se passou, nunca deveria tê-lo negado peremptoriamente!

 

Ao contrário do que estes personagens acreditam e, infelizmente, os resultados têm confirmado, no desporto não pode valer tudo para que as nossas cores vençam. Por isso tomou particular relevância a forma como a Direcção do Benfica conseguiu resistir a todas as provocações e sair claramente por cima destes incidentes, condenando de forma decidida toda e qualquer forma de violência, que não tem lugar no desporto.

 

Força Benfica!

01
Mai10

O título no dragão

Miguel Álvares Ribeiro

Estou convencido que será já amanhã, no dragão, que vamos celebrar a conquista de mais um título. A qualidade do futebol praticado pela nossa equipa, bem como a entreajuda e capacidade de sofrimento dos nossos jogadores, oferecem uma grande dose de confiança para encararmos com optimismo o Porto-Benfica de amanhã. Apesar de o empate ser suficiente, creio mesmo que podemos vencer o jogo no dragão.

 

Anuncia-se, portanto, uma maré vermelha amanhã um pouco por todo o país, até porque além de o Benfica poder garantir o título, também o Braga pode garantir definitivamente o 2º lugar e o acesso à Champions.

 

A forma como uma pessoa sabe ser humilde na vitória e aceitar a derrota é demonstrativa da sua educação. Apesar de compreender que pretendam evitar a festa do Benfica no seu próprio reduto, já não consigo aceitar as ameaças de violência por parte dos adeptos portistas. Infelizmente não são exclusivo destes, embora as claques portistas sejam particularmente conhecidas pela sua violência e intolerância. Nesse capítulo penso que os dirigentes do Porto, com particular destaque para o seu presidente, têm uma grande responsabilidade, fruto de muitos anos de um discurso marcadamente intolerante e violento e de complacência, ou mesmo de desculpabilização perante atitudes claramente condenáveis.

 

Força Benfica!

 

P.S. – Dos destaques que fiz na semana passada, parabéns à nossa equipa de futsal, pela excelente partida que fez frente ao poderoso Interviú e pela conquista da UEFA futsal cup; já a equipa de voleibol perdeu com o Sporting de Espinho mas volta hoje a ter hipótese, em casa, de vencer o Campeonato Nacional.

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