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Novo Benfica

Novo Benfica

20
Dez08

"Não Me Conformo Com o Deixa Andar..."

António de Souza-Cardoso

A frase que eu repeti neste Blog vezes perdidas não é, desta repetida vez, de minha autoria.

Quem a afirmou foi o Senhor Quique Flores na hora da despedida do Benfica da Taça UEFA.

E não teve razão para menos, não tanto porque precisava de emendar a mão de ambições segundas e menores que transmitiu em momentos recentes mas, principalmente, porque o tal Benfica Europeu, o tal grande projecto galvanizador de um Clube á altura do seu prestigio mundial, acaba sem brio nem glória na porta pequena da mais pequena competição Europeia.

E não acaba de qualquer maneira: acaba em último lugar, sem qualquer vitória, com um único ponto, nove golos sofridos e apenas um golo marcado. E isto, veja-se bem, às mãos (ou aos pés) de 4 equipes pouco destacadas, de outros tantos campeonatos pouco competitivos.

Até o Sporting de Braga, num grupo, com clubes mais destacados de campeonatos mais competitivos, cumpriu com grande dignidade (e pouca fortuna, diga-se) o que está ao alcance de uma equipe de média estatura, que é passar a fase de grupos desta segunda Liga europeia.

Disse há “uns posts atrás” que tive vergonha do Benfica na derrota com o Olympiakos. E andamos aqui no Blog a discutir sentimentos entre todos. Digo agora, mais alto que, independentemente de sentimentos e daquilo que é (e significa) “ter vergonha na cara”, o desempenho do Benfica na Europa, foi uma verdadeira vergonha e merece a nossa reflexão e preocupação.

Tínhamos acabado de ser eliminados da Taça pelo Leixões(!!!) e bem sei que só um milagre nos manteria aberta a porta da Europa.

Mas perder outra vez???

Com miúdos, sem miúdos, com sorte ou azar, com corrupção ou lisura, foi perder outra vez no “santuário” da Luz, contra uma equipe de que seguramente poucos ouviram falar.

E, por isso, o Benfica deste novo ciclo, o Benfica de todas as promessas, do nosso menino Rui Costa, do jovem e ambicioso Quique Flores, fica reduzido a poder ganhar o campeonato (coisa que matematicamente pode ocorrer a qualquer dos clubes da chamada Liga Sagres).

Mas não vamos em primeiro? Vamos, é verdade. Sim, com muito orgulho – já aqui falei do truculento sabor de não “vermos ninguém à nossa frente”.

Mas depois de tudo isto, começo a pensar se este primeiro lugar não será mais por demérito, nomeadamente do FC Porto que renovou mais profundamente a equipe e que tardou mais do que é habitual a ganhar rotinas e procedimentos.

E agora que as tem vindo a ganhar, ao contrário desta confrangedora intermitência exibicional do Benfica, começo a pensar naquele dramático “até quando?”.

E começo outra vez a duvidar, se para além do nosso menino Rui e do jovem e ambicioso Quique, algo mudou de verdadeiramente estrutural na Organização e na Gestão desportiva do Clube?

Digam o que Vos apetecer, mas não posso calar o que me vai na alma: que começo a estar cansado de perder, de acreditar em novos ciclos, de aprovar papel comercial para comprar ainda mais jogadores, num faz de conta que somos ricos e de que é só dar um tempinho que seremos seguramente o Clube Maior que já fomos.

Estou farto de ser gozado cá dentro pelo nosso cheiro a reposteiro e a passado.Estou farto de ser gozado lá fora, até por treinadores obscuros de equipes mediocres.

Já sei que batemos no fundo e que foi preciso tirar o Benfica do pântano onde se atolou. Serão certamente poucas, todas homenagens e felicitações feitas e a fazer a esta Direcção pelo papel que teve nesse capitulo importante da vida do Clube.

Mas o que me preocupa, porque a memória é fraca, é que também muitos de nós diziam do Benfica dessa altura pantanosa o mesmo “ amanhã é que vai ser” e” é preciso dar tempo ao tempo” que hoje insistentemente dizem quando alguém se atreve a duvidar.

E não vou repetir mais vezes que esta dúvida, esta revolta e esta vergonha são, claro está, pelo Amor ao Benfica que nada nem ninguém fará diminuir! 

Como Quique Flores, também eu “não estou aqui para fazer parte da história recente do Benfica”.

Como Quique Flores também eu “não me conformo com o se não for hoje é amanhã!”.

Quero ser Campeão, Já!

Viva o Benfica!

 

António de Souza-Cardoso

 

13
Dez08

Outra Vez O Benfica e o Norte!

António de Souza-Cardoso

 

Hoje é dia de Taça. De Festa, portanto, no sentido mais pictórico e mais popular, porque reúne na mesma competição, grandes e pequenos - a “Liga dos primeiros” e a “Liga dos últimos”, os eleitos e os enjeitados.

Não é este o caso, naquele jogo que reúne todas as atenções e reclama, por isso, todos os comentários.

E não é esse o caso porque, quando o campeonato já não é uma criança, são precisamente os dois primeiros que se defrontam.

E se o Benfica está felizmente habituado a estas “altitudes” o Leixões não está.

Mas a verdade é que todos reconhecerão que o lugar que ocupa não é já meramente circunstancial ou adventício. Porque ganhou no Dragão. Porque ganhou em Alvalade. Porque para usar as habituais mnemónicas, vingará o Natal na mesma posição de grande destaque e, provavelmente, com os objectivos de toda a época plenamente cumpridos.

Tenho um carinho especial pelo Leixões e a isto não deve ser estranho o facto de ter vivido mais de 25 anos na bonita “praia” de Leça da Palmeira, no Concelho de Matosinhos.

Fiquei por isso “entranhado” de Mar e partilhei muitas vezes com muito entusiasmo o fervor destes homens pela sua terra e pelo seu clube. Aprendi a admirar os “bebés” e a perceber que a um Clube de Futebol não basta ter a excelente formação (e predestinação) que o Leixões tinha. Falta algo mais, ligado á influência, ao poder e ao poder do dinheiro que não é e, infelizmente nunca será, próprio das terras pequenas.

A minha ligação natural ao Leixões, clube da terra onde mais tempo vivi, e ao Braga, clube da terra onde nasci, talvez tenham condicionado a minhas opções clubísticas.

Porque o Braga e o Leixões, ambos garbosamente vestidos de vermelho e branco, ambos oriundos de terras pequenas, viviam por oposição ao centralismo regional exercido (então e agora) pelo Futebol Clube do Porto.

Mas mais do que este sentimento de “oposição” ao poder hegemónico mais próximo, a verdade é que o que determinou que desde cedo me tornasse apaixonadamente Benfiquista foi a natural vontade que todos temos de vencer.

E na minha infância o Benfica ganhava tudo, ou quase tudo.

E eu não deixava de “vingar” o genuíno carinho que nutria e nutro pelos clubes das terras onde nasci e onde mais tempo vivi, por me identificar com o grande Clube de Portugal. O que ganhava tudo, mesmo ao poder “hegemónico” regional que o Futebol Clube do Porto representava e representa.

Eu e uma boa parte dos matosinhenses e dos bracarenses do meu tempo.

E não digo do meu tempo inocentemente. Porque este sentimento geral se foi desvanecendo á medida que o Benfica deixou de ser indiscutível. Á medida em que o Benfica foi deixando de ser o principal campeão.

E, talvez por isso, o maior sentido de urgência dos nortenhos benfiquistas em verem o seu clube vencer, em ter um clube de superioridade indiscutível em Portugal e no Mundo.

Entendam desta forma a nossa inquietação e a motivação principal que eu pessoalmente tive em entrar no projecto “Novo Benfica”. Não quero deixar de contribuir, da forma modesta que sei, a ajudar a recuperar este Benfica campeão que, na minha infância, “contaminou” Portugal.

Hoje eu, apesar de ainda estar entranhado de Mar, fico á espera outra vez que esse Mar Português se aquiete, com a força do Benfica que é também a força do Portugal antigo que, outrora venceu e glorificou o Mar.

Hoje recordarei a minha infância em Matosinhos quando vi, muito miúdo, o Rei Eusébio marcar no Estádio do Mar um livre impossível. E, já nessa altura, um árbitro impossível anulou o golo por não ter ainda apitado para a marcação. Eusébio, esse jogador impossível, fez novamente o impossível, marcando, da mesma forma impossível aquele golo impossível. Não foi a mão e Deus foi mesmo o pé de Eusébio que consumou, em festa, aquele milagre.

E o impossível aconteceu. O Estádio do Mar (ou boa parte dele) levantou-se de transbordante entusiasmo, vergado aos pés de tanta impossibilidade e de tão grande magia.

Hoje, tal como há uma semana nos Barreiros, vamos ganhar e vamos outra vez recuperar a infância de muitos nortenhos (de Braga, de Matosinhos, de tantas outras terras pequenas) que não têm que ser do Chelsea ou do Barcelona, porque vão ter outra vez em Portugal o melhor Clube do Mundo.

 

António de Souza-Cardoso

 

08
Dez08

O Bailinho da Madeira

António de Souza-Cardoso

Bailinho da Madeira

A semana passada escrevi aqui, depois da copiosa derrota com o Olimpyacos, que há muito que não sentia vergonha do meu clube.

Passaram apenas alguns dias, até à noite gloriosa da Madeira que já me impele a dizer, com o maior entusiasmo, que há muito que não sentia tanto orgulho no meu clube.

Não só porque ganhamos por seis a zero num campo tão difícil e contra um adversário tão habitualmente aguerrido e competitivo (não sou bom em memórias passadas mas tenho dúvidas que algum clube, pelo menos no passado recente, tenha ganho por margem tão concludente nos Barreiros).

Não só porque estivemos bem, em todos os domínios e sectores do jogo. Desta vez, o guarda-redes (bem vindo Moreira!) não falhou. Desta vez, apresentamos uma defesa que soube defender e com laterais que subiram o suficiente no apoio ao ataque (Reyes precisa do seu lado de um bom defesa e não de um ala que se atrapalhe com ele). Tivemos  Katsoranis no seu melhor, a garantir a mesma solidez defensiva, mas principalmente a elasticidade e a ligação ofensiva que Yebda não tem conseguido ao lado do esforçadíssimo Bynia. Tivemos a inteligência e leitura de jogo superiores de Ruben Amorim. Tivemos esse génio à solta que dá pelo nome de José António Reyes. E um outro mago da bola, ainda à procura de índices físicos chamado Pablo Aimar. Mas tivemos, principalmente, David Suazo, uma flecha com permanente instinto pelo golo, e com aquele impressionante garbo e poder físico que entusiasma por cada vez que toca na bola. Tivemos ainda o Nuno Gomes. Que com a brilhante postura táctica que tem não precisou de estar muito tempo em jogo para dar um a marcar e “facturar” por duas vezes. Falei já com abundância da importância que Nuno Gomes tem nesta equipe. E aqui está mais uma clara evidência (para quem ainda precisa…)

Não só, ainda, porque tivemos Rui Costa onde verdadeiramente gosta e sabe estar. Junto ao relvado. A dizer que ainda lá está, junto da equipe, para ajudar, para incitar, para dirigir um gesto, um olhar, um estímulo…

Não só, também, porque senti que a equipe se não tiver que rodar tanto (esta goleada até nos poderia pôr a sonhar num outra mais “metalistica”, mas que sendo necessária pode não ser suficiente) assentará rotinas e procedimentos mais cedo, e fará render melhor os seus inúmeros talentos.

Não só, finalmente, porque fica provado à abundância a qualidade do plantel do Benfica. Falta ainda caminho e trabalho para fazer do todo o que a soma das partes pode dar. Mas há poucas dúvidas da qualidade de muitas das novas contratações do Benfica

Não só por tudo isso mas, principalmente, porque hoje acordei, no dia da Senhora da Conceição, padroeira de Portugal, e pude dizer o que há tanto tempo e com tanta saudade não dizia :

 - Não vejo ninguém, mas mesmo ninguém, à minha frente!

Que loucura de frase, que consolo de alma para os que connosco partilham a mesma paixão. Que inatacável contundência para com os adversários que nos tentam permanentemente menorizar.

Não vejo ninguém, mas é que ninguém, à minha frente!

Estamos em primeiro lugar meus Senhores! Lá no topo do Mundo, único onde a àguia se sente bem.

Somos, finalmente, a equipe do presente porque se tudo acabasse neste presente minuto éramos campeões.

Somos, também, a equipe do futuro ( O Novo Benfica), porque indo á frente agora, temos melhor chance de chegar à frente, depois.

Estou feliz, julgo que todos estamos felizes.

 E não parece demais, mesmo para aqueles que neste blog se têm mostrado mais conformados com o passado recente do clube, que elevemos os nossos níveis de exigência e que depois do adeus inglório á Europa digamos, todos, que só continuaremos felizes se formos Campeões.

Estou certo que a Festa do Campeão começou ontem, em grande, com aquele inesquecível “Bailinho da Madeira”.

 

António de Souza-Cardoso

 

29
Nov08

O "Velho Benfica"

António de Souza-Cardoso

Já há alguns meses que eu não sentia vergonha do meu Clube;

Já alguns meses que eu não sentia aquela eminente vulnerabilidade de ser humilhado, até por um transeunte;

Já alguns meses que eu não recebia tantas graçolas idiotas na minha caixa de mail ou no meu telemóvel;

E, no entanto, fui cauteloso a levantar a garimpa, neste novo ciclo.

Falei em tempo de construção: para assimilar rotinas e afectos – atitude, cultura comportamental; para se ganhar estrutura e sentido estratégico – desígnio, cultura organizacional.

Mas depois, claro, quem resiste á paixão quase pueril do “menino” Rui Costa? Quem não se deixa cativar pela seriedade, juventude e ambição de Quique Flores?

E lá me deixei levar na onda do “Novo Benfica” com que tanto sonho. E, de peito feito, sai para a Rua (que saudade de sair para a Rua), e voltei à arredondar um “até os comemos!” ou alambazar um “não vejo ninguém à minha frente!”. Maldita a Hora!

Por isso é que na quinta-feira, contra uma equipe de segunda a nível europeu, num jogo decisivo para a “reconstrução” do Novo Benfica, em cai. Cai lá bem do cimo da minha vaidade e da minha esperança, levada em asas da águia para o cocuruto desse Olimpo mais Alto.

 O Benfica continua adiado e isso é que nos tem que preocupar.

É verdade que é difícil sofrer 3 golos em pouco mais de 20 minutos (mas do Olympiacos??)

É admissível dizer que tivemos um golo mal anulado a Reyes e que o quinto do Olympiacos foi em vergonhoso fora de jogo (mas foi por isso??).

A verdade disse-a Quique Flores com aquela honestidade de que não sabe fugir – “Tivemos um Benfica de Papel” .

E este Benfica frágil, leve e inconsequente, lembra muito o “Velho Benfica” que nunca quisemos assumir mas que há muito que perdeu o seu instinto e a sua grandeza.

É verdade que o Benfica bateu mais fundo do que todos julgamos com Administrações desastrosas de Manuel Damásio, Vale Azevedo ou outros. Mas também aí fomos nós que nos quisemos enganar e que fizemos de “Calimero” arranjando todas as desculpas e subterfúgios para explicar o nosso insucesso.

É verdade que “Roma e Pavia não se fizeram num dia” e que fazer leva sempre mais tempo e energia do que desfazer.

É verdade que esta Direcção e este Presidente ajudaram a credibilizar e a construir a esperança Benfiquista.

Mas não está tudo bem, como nos querem fazer querer.

Falta-nos tempo e sobra-nos caminho para refazer a tal cultura comportamental e organizacional.

E é por isso que temos que ser exigentes com este Benfica. Exigir que todos: Dirigentes, Treinadores, Jogadores, Claques e Massa Associativa estejam à altura da Força e da Mística do Clube. Estejam em linha com a Esperança e a Altivez que é urgente devolver ao Benfica.

Para que nunca mais, mas nunca mais voltemos a esta sensação de impotência, de humilhação e de vergonha.

A mesma que eu vi nos olhos do meu Filho - que transbordam sempre de paixão e esperança Benfiquista.

 

António de Souza-Cardoso

 

25
Nov08

A Taça UEFA de volta

Miguel Álvares Ribeiro

 

 
 
Passado meio ano sobre a chegada de Quique Flores ao Benfica, a opinião sobre o seu trabalho e a sua forma de estar no desporto não podia ser melhor. Do ponto de vista dos adeptos benfiquistas, uma das coisas que Quique trouxe, que melhora definitivamente a nossa qualidade de vida, foi a tranquilidade acrescida com que podemos, hoje em dia, assistir aos jogos do Glorioso. De facto, habituados que estávamos a sobressaltos constantes, a solidez que a defesa do Benfica tem apresentado permite um descanso extraordinário aos adeptos que, como eu, já começavam a desenvolver problemas cardíacos.
 
Isto foi bem patente no Domingo, contra a Académica, onde os atacantes contrários poucas oportunidades tiveram de provocar perigo perto da nossa baliza. A defesa mostrou-se sólida - que gosto ver de novo a jogar David Luiz - e contou com a colaboração preciosa de Yebda e Binya (pouco criativos mas muito constantes no apoio defensivo). Reyes esteve em grande nível, desequilibrando em grande parte dos lances em que se envolveu, bem acompanhado por Nuno Gomes, que se mostrou mais uma vez essencial para abrir a defesa contrária e criar o primeiro golo. Fundamental também, nesse lance, a perspicaz desmarcação na diagonal feita por Rúben Amorim, que abriu o espaço para o passe decisivo, e a conclusão sem falhas. Rúben Amorim é um jogador de que tenho boa opinião, já que tem uma excelente leitura de jogo e uma acentuada preocupação táctica, mas ainda alterna com períodos onde está muito apagado. Concordo com o Júlio Machado Vaz que é um descanso contar com Cardozo, quando é necessário marcar penalties, mas, tirando isso, passou mais uma vez ao lado do jogo. Assim que entrou Suazo o ataque ganhou outra objectividade e vivacidade.
 
A equipa do Benfica vem crescendo de jogo para jogo, como Quique prometeu, faltando apenas aos jogadores do Benfica ganharem a confiança e maturidade suficientes para controlarem mais a bola e o jogo, sobretudo em momentos importantes.
 
Estes apectos – a solidez defensiva e a auto-confiança – serão fundamentais no jogo de grande importância que se segue, na Grécia, com o Olympiakos. Ao contrário do que eu previa, este jogo tornou-se fundamental para a qualificação para a fase seguinte da Taça UEFA, depois da derrota caseira com o Galatasaray. Vamos ver como os nossos jogadores vão lidar com esse acréscimo de pressão; esperemos que sejam capazes de nos dar mais uma alegria sem grandes sobressaltos.
 
Na breve pesquisa que fiz na Internet sobre o nosso adversário vi que a lotação do Estádio Karaiskakis é de 33 334 lugares; não concordam que há ali claramente um lugar a mais? Proponho que na 5ª feira esse lugar seja para mim 
           
 
Um abraço
23
Nov08

Estamos mesmo de Regresso!

António de Souza-Cardoso

Hoje, com sinceridade, não estava para escrever.

Regressei ainda esta madrugada de uma viagem, tão bonita como desgastante, a Shangai e Macau e já tinha arrumado a minha ausência de escrita nessa airosa desculpa de andarilho ausente do seu País.

Mas, depois, sobreveio esse monstro chamado “jet lag” que nos injecta uma inusitada espertina de que comecei a padecer poucas horas depois de me ter deitado.

O segundo culpado de eu ter rasgado a justificação da falta à escrita do “Novo Benfica”, é o Paulo Ferreira que no seu último post dá o mote do “Regresso”.

Para além do meu regresso que obviamente só eu sinto e a mim interessa, estamos também de regresso ao futebol. E julgo que neste Blog que pretende reunir reflexão e paixão benfiquista começamos, à portuguesa, a disputar terrenos e aprofundar pequenas diferenças, em vez de nos sentirmos na mesma Casa, irmanados pelo mesmo ideal e pela mesma ambição.

 Por isso, insistindo que a cordialidade e a educação (para além da legitimidade de qualquer opinião diferente e de qualquer critica construtiva) devem ser apanágio de quem participa no Blog (em qualquer blog..), julgo que é tempo de voltarmos á reflexão e discussão positiva sobre o futebol e o Benfica.

O próprio futebol do Benfica está de regresso com um jogo muito difícil frente á Académica. Estou seguro da consciência que todos temos sobre a importância de manter a distância para os nossos mais directos adversários e não deixar fugir essa extraordinária surpresa que é o Leixões. Como estou seguro que o Benfica tem equipa (tem equipas…) capaz de ultrapassar a Académica, num campo sempre muito difícil, de um adversário sempre muito combativo e valoroso. Estou, finalmente, seguro que se não houver outras surpresas (infelizmente esta época têm aparecido com inusitada assiduidade) o Benfica vai ganhar e o Luisão vai também ele, regressar aos golos, como tem sido habitual contra a Académica.

Porque estive ausente não acompanhei com profundidade a questão dos “No Names”. Toda a gente de bom senso defende a existência das claques no sentimento de festa e de “aficcion” que transmitem em cada jogo. Nenhuma pessoa de bom senso defende que estas organizações sirvam para a prática de actos criminosos.

 O Clube tem defendido bem essa destrinça (entre a árvore e a floresta) e deve continuar a fazê-lo com rigor e sem complacência, até porque é a imagem e bom nome do clube que estão em jogo. Mas a primeira vigia, o primeiro filtro e sinal de diferenciação, deve vir das próprias claques que não devem permitir que a sua organização sirva para albergar criminosos ou encapotar ilícitos que vão contra a sua natureza e desprestigiam a sua acção.

Ainda a propósito de regresso e das paragens (magnificas) de onde regresso, deixem-me partilhar convosco o desespero que é fazermo-nos entender na China. Estou convencido que os rapazes só não dominam hoje o mundo porque a morfologia da língua deles não lhes permite falar ou entender a nossa (ou qualquer outra) língua.

De forma que sempre que queríamos alguma coisa ficávamos nós num frenético e inútil esbracejar e eles com cara de assustada incompreensão. Para desanuviar a coisa (e tentar de novo) usei sempre uma táctica infalível: Mandava parar a conversa e dizia alto com o punho a bater no coração: Benfica! Benfica”!!  O “fácies” dos chineses mudava logo e a boca e os olhos rasgavam-se num sorriso único de reconciliação e simpatia. Depois de (eles e nós) dizermos muitas vezes: Benfica!, Benfica!, estavam criadas as condições para regressarmos ao entendimento.

Foi com a mesma intenção que escrevi este post: para uma modesta convocação dos benfiquistas para o regresso ao entendimento, ao futebol, ao sentido da Festa e ao inebriante sabor das vitórias.

O Regresso do Benfica. Do Mesmo que foi e do Novo que será, sempre Campeão!

 

António de Souza-Cardoso

 

18
Nov08

Claques

Miguel Álvares Ribeiro

 

 
Ver uma claque organizada, no apoio ao seu clube, pode ser um espectáculo grandioso, que acrescenta valor ao próprio espectáculo desportivo.
No entanto, infelizmente, as claques estão associadas aos piores momentos do desporto português.
As claques são uma das melhores demonstrações de como uma excelente ideia pode ser mal implementada, provocando mesmo efeitos desastrosos, contrários aos pretendidos e aos interesses das instituições que se pretende promover.
Quando pensamos nas claques, vêm-nos rapidamente à ideia as cenas mais lamentáveis no desporto, em vez da beleza do espectáculo que proporcionam no apoio ao seu clube.
Mesmo não falando dos desacatos e de outras situações mais graves que já provocaram, as imagens da escolta policial das claques para o interior dos recintos desportivos são deprimentes.
O comportamento dos grupos organizados com este cariz nos recintos desportivos introduziu um sentimento de insegurança que é, provavelmente, o principal responsável pela menor frequência deste tipo de eventos desportivos, sobretudo por parte dos jovens e das famílias.
O clubismo é um espaço de irracionalidade muito especial, mas as claques levam-nos a extremos totalmente inaceitáveis. Voluntária ou involuntariamente, confundem adversários com inimigos, criam ódios onde apenas devia existir competição e diferenças de opinião/clube, com tal procurando justificar comportamentos totalmente inaceitáveis.
Pela sua própria natureza e forma de organização, as claques escapam ao controlo dos próprios clubes que deviam servir.
Apesar disso, nestes dias a família benfiquista tem que estar triste, por ter permitido que um conjunto de malfeitores se tenha organizado e albergado sob o manto do benfiquismo.
 
PS - Embora pretendesse dar um maior destaque e profundidade ao comentário que se segue, a actualidade do que se passa em torno dos NN obrigou-me a remetê-lo para este post-scriptum.
Tenho assistido, com alguma tristeza, a um grande número de comentários desagradáveis e injustos, feitos por vários participantes no blog, sobre o Bruno Carvalho.
Antes da criação deste blog não conhecia pessoalmente o Bruno Carvalho e o incómodo que senti perante os seus primeiros posts fizeram mesmo com que lhe dedicasse um dos meus primeiros posts.
Compreendo que os seus comentários são frequentemente incómodos e mesmo pouco simpáticos mas, tal como também disse logo no post que já referi “Não duvido que parte substancial das principais linhas da sua argumentação sejam as que devem ser utilizadas pelos órgãos que definem a estratégia de actuação do Benfica”.
Apesar de nem sempre concordar com ele, não me passa pela cabeça pôr em dúvida o seu benfiquismo. Acho mesmo que a sua capacidade de análise e de visão estratégica são um precioso contributo para o debate de ideias sobre o Benfica, tarefa a que este blog se pretendeu devotar.
 
15
Nov08

Obrigado, Bruno Carvalho!

António de Souza-Cardoso

 

Todos sabemos que o futebol é o espaço maior de todas as emoções. No melhor e no pior sentido. O novo Benfica tem-me dado essa experiência.

Aqui fiz já excelentes amigos.

 É, por exemplo, o caso do Pedro Fonseca que conhecia apenas pela mera circunstância de uns fugazes acasos profissionais. Conheci-O verdadeiramente no Novo Benfica. E, poucos meses passados, sinto que já o conheço há muito tempo, naquela confortável sensação que se tem perante um Amigo Velho.

 Lembro com emoção os dois intrépidos e prolongados abraços que ambos demos nos dois golos marcados pelo Benfica na mágica noite contra o Nápoles.

Não fosse a segurança da minha (nossa) estrutura óssea e o inabalável determinismo da minha (nossa) orientação sexual e alguma coisa teria mudado desde esses irrepetíveis momentos.

Ainda na última semana escrevi um post em que confessava a excelsa emoção de termos estado juntos, unidos e felizes, na nossa casa da Luz com o Presidente Luis Filipe Vieira, com o "Menino" Rui Costa e com Amigos que, conhecíamos ou não, mas que já sentíamos como Amigos.

Só por estes momentos já valeu a pena este trabalho que ninguém paga, nem tem preço, porque vem do coração.

 Mas também sei, no pior sentido, que este espaço de emoções que é o futebol, representa a distância mais curta para a declinação do “l” do bestial que já fomos, ou para assistirmos incrédulos á transmutação de vigorosas e juradas amizades em ódios viperinos e figadais.

Tenho assistido com pasmo e, confesso, alguma revolta aos comentários feitos por muitos (?) Bloggers ao nosso Amigo Bruno Carvalho.

Digo já, para que não fiquem dúvidas, que muito mais do um admirador confesso das qualidades (enormes e multifacetadas) do Bruno Carvalho, sou antes de tudo muito Amigo dele.

Mas essa Amizade não me tolda a vista nem perturba a lucidez. Pelo contrário, dar-me-ia até autoridade e dever para exercer uma legitima correcção fraterna, se no Seu temperamento ou comportamento vislumbrasse alguma atitude menos correcta.

O Bruno Carvalho é a razão primeira de existência do “Novo Benfica”. Como em tantas outras coisas que já fez, sonhou com este Blog, contagiou-nos com o seu entusiasmo e inteligência. E o “Novo Benfica” de que Ele foi (é) o principal instigador e animador aqui está mais de 150.000 visitas depois, a pouco mais de 150 dias de ter nascido.

Um sucesso portanto, como (quase?) tudo o que o Bruno Carvalho tem sonhado e ousado empreender. E num País de medíocres e de inveterados invejosos talvez seja essa a razão primeira do coro de criticas que, com enorme paciência, tem suportado.

Tem capacidade de liderança e ambição? Tem, e depois? Ainda bem que há benfiquistas assim.

Tem conhecimento, capacidade de análise e de gestão, visão estratégica de um negócio ou de uma organização? Tem, e depois? Ainda bem que há benfiquistas assim.

Revisito o que o Bruno Carvalho escreveu em posts, cuja formulação e conteúdo, confirmam bem a clareza do seu raciocínio, a acutilância e perspicácia da sua análise, a robustez do seu “argumentário” e, mais do que tudo, a frontalidade e verticalidade do seu carácter.

Só por demência se pode duvidar do transbordante Benfiquismo do Bruno Carvalho. Não estou a falar daquele brilho nos olhos e sorriso maroto que lhe descobrimos quando fala, encantada e encantadoramente, sobre o Benfica.

Estou a falar de coisas mais duras meus Amigos: alguém faz ideia, o que o Bruno Carvalho sofreu (de perseguições, de pulhices, de iniquidades) por ter ousado fazer um Canal de Televisão no Porto e ser, ao mesmo tempo, declarada e apaixonadamente Benfiquista.

Eu que nunca lhe disse isto, testemunho que ouvi gente importante do burgo nortenho dizer que nunca o apoiaria neste desígnio de comunicação para o Norte que foi a NTV e é o Porto Canal, por essa declinada paixão benfiquista que o Bruno Carvalho despudoramente proclamava.

Eu que estive a representar o Benfica durante 5 anos em dois programas de televisão do Norte e sei bem as ameaças que me fizeram e os incómodos e prejuízos que me trouxeram, nem quero imaginar o que o Bruno Carvalho já perdeu por esta Sua apaixonada condição de Benfiquista.

Quão mais fácil seria a vida e o futuro do Bruno Carvalho se tivesse apenas condescendido com a circunstância clubística da cidade ou com a nossa descontrolada pulsão regional?

Por isso Vos transmito o meu desprezo sincero por todos quantos, no cauteloso anonimato de um “nickname”, vêem dizer atoardas sobre o Bruno Carvalho, sobre o seu carácter ou sobre a sua paixão benfiquista.

 Sem cuidarem sequer de o conhecer, sem darem, ao menos, o beneficio da dúvida por esta Sua extrema e inequívoca paixão benfiquista.

Ao contrário dessa gente pequena que atira a pedra e esconde a mão, o Bruno Carvalho pensa naquilo diz e diz sempre, com frontalidade e rigor, aquilo que pensa.

Na semana passada no jantar do “Novo Benfica” todos falamos com aquela paixão e frontalidade de quem está no seio da Família Benfiquista e eu pude assistir, com muita satisfação, á cordialidade e simpatia com que o Presidente do Benfica nos tratou a todos e, em especial, ao Bruno Carvalho.

E não vi ninguém (foram todos convidados) a discordar ou a esgrimir pontos de vista diferentes com o Bruno Carvalho ou com qualquer um de nós. Houve, como tinha que haver, a sintonia de reunião e de inclusão de quem” Quer Bem ao Benfica” – que é afinal o principal e o mais bonito daquilo que a todos reúne.

Revisitando o que o Bruno Carvalho escreveu só vejo verdade, inteligência e sensatez, de um admirador do trabalho recente do Benfica em muitos, muitos planos, mas também de um inconformado (como eu) por essa mudança não ter sido ainda suficiente (não sei se capaz?) de voltar a fazer do Benfica uma Organização á altura da sua Marca e um Campeão á altura do seu Passado e da Sua Glória.

Por isso, e porque só “não se sente quem não é filho de boa gente”, deixo aqui com clareza e sinceridade, o meu testemunho, a minha admiração e a minha homenagem ao Bruno Carvalho, pela forma apaixonada e inteligente como tem estimulado o nosso coração e esclarecido a nossa razão Benfiquista.

 

Obrigado, Bruno Carvalho!

 

António de Souza-Cardoso

 

04
Nov08

Cartão vermelho à arbitragem

Miguel Álvares Ribeiro

 

Fiquei tão desgostado com a Xistrada de Domingo, que fui ver ao dicionário o significado da palavra árbitro, e acho que percebi o que se passa com os nossos “árbitros”.
 
Antes da entrada que diz “Aquele que nos jogos desportivos fiscaliza a observância das regras, intervindo sempre que são violadas”, aparece “Senhor absoluto” e “Que tem grande influência”.
 
É preciso fazer uma profunda reciclagem dos nossos árbitros e explicar-lhes que as duas primeiras definições não se lhes aplicam.
 
É que, infelizmente, a primeira, usada de forma figurada, por exemplo em “Deus é o árbitro dos nossos destinos”, tem sido muito usada para lhes manter um estatuto de intocáveis e a segunda, que o dicionário sugere poder ser usada numa frase do tipo “o árbitro da moda”, parece ter sido interpretada como obrigando o árbitro a ter que se habituar à moda de ter grande influência nos resultados.
 
Enquanto se continuarem a verificar situações degradantes de prejuízo de uma equipa e, por consequência, do espectáculo que deve ser um jogo de futebol, este, em vez de ser o veículo de promoção dos elevados valores do espírito desportivo, será cada vez mais associado entre nós ao próprio desvirtuar do espírito desportivo, com frequentes manifestações de profundo desrespeito pelos adversários por parte de jogadores e adeptos.
 
A postura de Quique neste domínio tem sido para lá de exemplar. Mesmo quando fomos ostensivamente prejudicados, não cedeu a falar da arbitragem, optando por um discurso pedagógico e auto-exigente. Bem sei que o facto de o Benfica estar a ganhar e a construir uma equipa que ainda nos dará muitas alegrias, ajuda a ultrapassar este sentimento de profunda injustiça, que algumas exibições das equipas de arbitragem têm transmitido, mas este é, sem dúvida, o caminho a percorrer.
 
É evidente que o ideal seria que as arbitragens fossem sempre correctas e isentas. Mas esse combate não compete à equipa técnica nem aos jogadores; compete-nos a todos enquanto espectadores, comentadores, dirigentes, etc.
 
Enquanto não se conseguir isso, mais do que denunciar e queixar-se desse estado de coisas, a equipa tem que se unir e ser ainda mais forte do que as outras para ultrapassar os prejuízos que a falta de isenção provoca a si mesma e ao futebol em geral.
 
 
PS - Por mera casualidade, calha-me a mim a honra de escrever o post no dia em que o Novo Benfica comemora 5 meses de vida e prepara o primeiro convívio com os seus mais fiéis leitores. A meta, já ultrapassada, das 140 mil visitas em 5 meses é sinal claro do sucesso deste Novo Benfica.
 
Quando aceitei o convite do meu amigo António Souza-Cardoso para participar nesta aventura, nunca imaginei que o sucesso fosse tão grande. Quero, por isso agradecer-lhe a oportunidade de participar neste fórum, bem como a todos que se empenharam na construção deste espaço de discussão do Benfica.
 
 A prenda para o Novo Benfica vai ser a equipa a dá-la, depois de amanhã, com uma grande vitória sobre o Galatasaray!
 
01
Nov08

O Melhor dos Melhores

António de Souza-Cardoso

Quem me conhece sabe quanto gosto de ganhar e como me não contento com vitórias de Pirro, apoucadas pela sorte ou pela circunstância.

Talvez porque sou do melhor clube do Mundo, só me conformo com a liderança, só me contento em ser o primeiro, só me aquieto quando não há mais nada para ganhar.

Infelizmente não é isso que tem acontecido com a Família Benfiquista, vergastada nas últimas duas décadas por sucessivos derrotes que têm encurtado a estirpe e o trapio de quem só conhecia a aroma altivo da vitória.

Hoje vejo, com pena, correligionários meus, seguramente tão apaixonados pelo clube quanto eu, condescenderem com muito menos do que …. ser o melhor.

Desculparem, justificarem, recuarem e, pior do que tudo, rejubilarem com coisas menores, como não perder ou ser o segundo.

Bem sei, antecipando alguns comentários, que me vão falar do sistema e da forma sistemática como (o sistema) tem prejudicado o Benfica.

Admito que também aí não temos tido (seguramente com orgulho) o domínio do jogo. E acredito e defendo que deve ser dada luta sem tréguas a tudo o que preverta a verdade desportiva.

Mas a falta de hegemonia e de sentido vitória do Benfica das últimas décadas não tem só a ver com isso. E, provavelmente, tem mais a ver com esta complacente falta de ambição dos Benfiquistas que permitiu que o clube fosse durante muito tempo condescendente com a má qualidade dos seus dirigentes, treinadores e jogadores.

Tudo isto para dizer que alguns anos (três?) depois vamos outra vez á frente do Porto e do Sporting. Dirão alguns Benfiquistas que somos o melhor dos melhores.

Digo eu, que estamos em terceiro, atrás do Leixões e do Nacional (!!!). E que esta circunstância pueril de ser “o melhor dos melhores” que pode durar só até amanhã não nos deve envaidecer, mas antes obrigar a melhorar.

Digo isto com a tranquilidade (este termo deixou de ser futebolisticamente correcto) de quem acredita que estamos finalmente num caminho aspiracional de vitória.

Do regresso ou do reencontro com aquele clube cujos adeptos não exigiam menos do que vencer.

Dos construtores do “Novo Benfica” com que todos ambicionamos. Que não é mais do Benfica de sempre – o daqueles benfiquistas que exigem do clube ser o melhor… dos melhores e dos piores, sempre!

 

António de Souza-Cardoso

 

PS: Peço desculpa pelo atraso involuntário. A minha filha a quem pedi para colocar o post, decidiu editá-lo ….noutro blog. Entretanto a Naval ganhou ao Porto e nós ficamos, claro, melhor.

 

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