HONNI SOIT QUI MAL Y PENSE
Um problema de actualidade impede-me de escrever sobre o tema que tinha previamente definido e para o qual já tinha feito uma espécie de esboço mental: o papel das lideranças nos clubes portugueses.
Fica para a próxima. Para já, sinto-me refém da necessidade de escrever algo sobre o primeiro jogo na Liga, frente ao Marítimo, na Luz. Começo por assinalar o facto de terem estado no estádio quase 55 mil benfiquistas, o que demonstra não só a vitalidade do clube, como a onda de euforia que está instalada.
Está ou estava? Esta primeira questão é essencial para o futuro da época. Continuo a considerar que o Benfica tem tudo para chegar ao título, apesar deste percalço, com o empate frente ao Marítimo.
Mas, estou certo, não passou de um percalço em que o futebol é fértil. O Benfica jogou qb para ganhar por muitos e, nem sequer vou arranjar desculpas no penálti falhado de Cardozo, nas oportunidades criadas e desperdiçadas ou na dualidade de critérios do árbitro que, na dúvida, prejudicou sempre o Benfica. Exemplo maior: a grande penalidade marcada contra o Benfica e a grande penalidade não marcada contra o Marítimo, após jogada de Weldon e mão na área do defesa madeirense.
Enfim, já estamos habituados. Vou ser breve. Gostei da segunda parte, como Jesus sublinhou. O massacre foi total e foi bonito de ver o público sempre a apoiar, como o treinador também salientou.
Não entro, para já, em mais pormenores. Destaco apenas que gostei de Jesus, nas substituições que fez, e na conferência de imprensa que deu. Num e noutro caso, foi um treinador à Benfica. Logo, um treinador campeão.
Espero agora que a Luz também se encha na 5ª feira contra o Voltava e espero também uma grande vitória, domingo, em Guimarães. O Benfica está bem e recomenda-se.