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Novo Benfica

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14
Jun09

O calendário eleitoral

Miguel Álvares Ribeiro

Não sou adepto da antecipação do calendário eleitoral, a não ser por razões de especial gravidade.

 

Não sei se Outubro é o mês ideal para se realizarem eleições num clube com a grandeza do Benfica.

 

Por um lado, a realização de eleições num período em que a equipa se encontra em competição, pode trazer muito ruído e afectar o desempenho competitivo, o que é certamente negativo.

 

Por outro lado, a realização de eleições em Outubro permite que, no caso de ganhar uma equipa dirigente nova, esta tenha tempo para conhecer integralmente toda a dimensão do universo do Benfica e possa preparar de forma tranquila e absolutamente responsável a próxima época, sendo a responsabilidade e os louros dos resultados da 1ª época essencialmente devidos à equipa que acabou o seu mandato.

 

Estou certo de que, quando aprovaram os actuais Estatutos, os meus consócios terão certamente tido em conta os prós e contras de tal escolha.

 

Em função dos fracos resultados desportivos das últimas duas épocas, em que se investiu muito fortemente na equipa de futebol, e de alguma contestação ao modelo de gestão adoptado por esta equipa dirigente, a antecipação das eleições podia fazer sentido, para permitir à equipa dirigente que vencer as eleições tomar já algumas medidas importantes no sentido de preparar a nova época.

 

Nesse caso, seria natural ter convocado as eleições logo a seguir ao final do período competitivo, deixando em aberto a resolução dos principais dossiers relativos à preparação da nova época, como a escolha do técnico e dos reforços necessários para a equipa de futebol.

 

Alternativamente, a equipa dirigente podia considerar que mantinha todas as condições e legitimidade para terminar o mandato e manter-se em plenas funções até Outubro, preparando tranquilamente a próxima época e o período eleitoral.

 

O que não me parece correcto é que se convoque as eleições para esta altura, condicionando fortemente a possibilidade de preparação e apresentação de alternativas, e que se tomem decisões definitivas sobre os principais dossiers relativos à nova época.

 

Não me parece correcto porque não considero que tal corresponda à defesa dos interesses do Benfica.

 

Espero, sinceramente, que apesar de tudo seja possível encontrar alternativas sólidas e viáveis, que permitam uma ampla discussão do futuro do Benfica e uma tomada de posição participativa e consciente por parte de todos os sócios do Benfica.

 

VIVA O BENFICA!

 

 

 

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