Rio Ave – Benfica
Munidos dos bilhetes e dos apetrechos normais nestas situações – cachecóis, bandeiras, camisolas, etc ... – combinadas as boleias, lá fomos para Vila do Conde para assistir ao primeiro jogo do Benfica nesta edição da SuperLiga.
Trânsito intenso nas imediações levou-me a deixar o carro e seguir a pé para o Estádio dos Arcos, acompanhando uma multidão equipada a rigor; aí ganhávamos largamente pois, para além do vermelho e branco, lá se viam algumas camisolas rosa, do antigo equipamento alternativo, e só de longe a longe uma ou outra verde e branca.
Nas imediações do Estádio parámos num café, para comer qualquer coisa e reunir o grupo de amigos, onde vimos um pouco da parte final da transmissão televisiva do Porto-Belenenses, assistindo ao extraordinário golo de Hulk que tranquilizou os portistas.
Já no Estádio viu-se um Benfica a tomar conta do jogo, conseguindo circular bem a bola e chegar muitas vezes à área adversária, mas sem conseguir criar os desequilíbrios que tornassem as jogadas verdadeiramente perigosas. Excepção para um excelente remate de Carlos Martins – fica a ideia que o jogo poderia ter sido diferente se não tivesse saído lesionado – e para o cabeceamento de Yebda à trave, que seria um golo extraordinário.
Na segunda parte continuou a ver-se uma defesa sem grandes dificuldades mas sem se mostrar muito segura, que acabaria por permitir um golo ao Rio Ave; sobretudo a partir desse momento o Benfica subiu muito de rendimento e viu-se que tem em Aimar o melhor jogador em termos de transporte da bola e construção de jogo, pelo que não se compreende a insistência de o colocar como 2º avançado, como na primeira parte, na qual esteve longe do jogo e quase não tocou na bola.
Infelizmente não assisti à exibição que esperava do Benfica, que tornasse ineficaz o esforçado trabalho dos jogadores do Rio Ave e nos proporcionasse uma vitória inequívoca. A haver um vencedor neste jogo seria o Benfica, mas o empate não fica mal.
Espero que no próximo Sábado, já com Reyes e di Maria, o Benfica mostre mais argumentos e derrote o Porto na Luz.
P.S. – De todos os comentários que vi e li, encontrei várias referências inflamadas aos erros de arbitragem nos jogos do Sporting e do Porto (sem influência significativa no desfecho final) mas nenhuma à falta sobre Quim, na sequência da qual o Rio Ave conquistou o canto que daria origem ao seu golo. Critérios ...