05
Ago08
A Primeira Vitória
Miguel Álvares Ribeiro
No meu post da semana passada escrevi "No próximo fim-de-semana o Benfica tem forçosamente que apresentar algo próximo do que espera de uma equipa perto do final da pré-temporada. Em princípio lá estarei para ver se é desta!"
Infelizmente acabei por não assistir ao vivo, mas no jogo de ontem já se viram 20-25 minutos de bom futebol e excelentes pormenores de alguns jogadores, nomeadamente de Ruben Amorim e Urreta, bem acompanhados por Cardozo e Aimar, e finalmente uma defesa que, sem brilhar, não comprometeu – surpresa agradável a exibição na direita de Miguel Vítor.
Apesar disso mantêm-se algumas limitações habituais nas últimas épocas.
Comecemos pelas nossas:
Depois de um início em que conseguimos uma vantagem importante de dois golos, quando se esperava que conseguíssemos finalmente alcançar níveis de tranquilidade que permitissem um futebol mais calmo e esclarecido, explorando até o contra-ataque, voltou a assistir-se a uma ansiedade crescente. Mais uma vez não resistimos a um pressing alto, com frequentes perdas de bola na transição defesa – ataque; parecia que havia sempre mais um jogador na equipa do Vitória de Guimarães.
Passemos às exteriores:
Mais uma vez se assistiu à infeliz opção de alguns adeptos que, em vez de apoiar e incitar a sua equipa, optam por insultar a adversária.
A equipa de arbitragem esteve bem nos lances mais importantes do jogo e adoptou o habitual critério uniforme nas faltas a meio campo – na dúvida assinala-se falta contra o Benfica.
Para finalizar, apenas duas notas que não têm nada a ver com o jogo de ontem.
Excelente notícia a aquisição por empréstimo, com opção de compra, de Jose Antonio Reyes.
Respondendo a algumas críticas que me foram feitas, deixem-me dizer que não escrevo para dizer bem ou mal de acordo com qualquer interesse. As reflexões que aqui faço são apenas a minha opinião, de Benfiquista apaixonado e sofredor. Não tenho qualquer interesse em dizer mal, antes pelo contrário, quem me dera poder escrever sempre a elogiar. No entanto, é importante sermos capazes de ser simultaneamente críticos e ambiciosos.