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Novo Benfica

Novo Benfica

27
Out10

COMPARAÇÕES SAUDOSISTAS?

José Esteves de Aguiar

 

Quem gosta de futebol, de assistir a espectáculos com muitos golos e magníficas jogadas, não pode deixar de lamentar a diferença verificada no Benfica, da época anterior para a presente.

 

É claro que as saídas de Di Maria e de Ramires não são fáceis de colmatar, mas todos os anos ocorrem transferências de jogadores importantes, dos mais variados clubes e a vida tem que continuar.

 

Mas, de facto, o nosso clube está diferente, para pior, do que na época anterior e tal tem-se reflectido nalguns resultados.

 

A nível nacional, considero que os pontos perdidos nas primeiras jornadas o foram muito mais devido a factores externos – como as arbitragens adversas – do que propriamente devido a fraquezas internas.

 

Com efeito, mesmo com a roubalheira descarada a que fomos sujeitos, o Benfica jogou mais do que o suficiente para vencer adversários como a Académica, o Nacional ou o Vitória de Guimarães. Não deslumbrou como na época passada, é certo, mas lutou para criar oportunidades de golo e, nalguns casos, só por manifesta falta de sorte não as concretizou.

 

A cada jogo que passa, Roberto vai dando mais razão a quem decidiu contratá-lo, mesmo que o valor da transacção tenha sido inusitadamente elevado para um guarda-redes.

 

É certo que, no início desta época, já perdemos pontos importantes por causa de falhanços incríveis de Roberto, mas também é verdade que, começando com o penalty defendido no jogo contra o Setúbal, a partir daí o guarda-redes tem feito defesas notáveis, tendo rendido pontos ao Benfica.

 

Um facto curioso a reter é que, desde que Roberto tem a jogar, à sua frente, a defesa titular da época passada, nunca mais deu um “frango”. A falta de confiança entre o guarda-redes e a sua defesa era evidente, como evidente é agora o crescente bom entendimento entre todos.

 

A nível europeu é que se verifica, a meu ver, um maior défice, relativamente à época passada. O Benfica que se vê em campo é amorfo, sem chama nem garra, parecendo conformar-se com o “perder por poucos”.

 

Ora, uma tal atitude num clube com a grandeza do nosso, é inadmissível. Dá a sensação de que alguns dos nossos jogadores têm acusado em demasia a “pressão” de jogarem na Liga dos Campeões, ficando como que bloqueados, para não dizer assustados perante os nomes de alguns dos jogadores das equipas adversárias.

 

Jorge Jesus também sofreu uma transformação para pior. Deixou de ser tão interventivo durante os jogos, parecendo pensar que o decurso do tempo se encarregará de proporcionar resultados positivos.

Além disso, tem adoptado uma postura arrogante e altiva em diversas declarações antecedendo os jogos, nomeadamente proclamando uma superioridade que, depois, não concretiza dentro de campo, em “jogo jogado”.

 

Confesso que preferia a versão do Jorge Jesus mais humilde mas mais eficaz, que conseguia motivar a nossa equipa, na época passada, de uma forma notável, fazendo-a somar pontos e espectáculo.

 

A versão do Benfica 2010/2011 ainda não conseguiu aliar as exibições aos resultados, fazendo lembrar mais a época em que a equipa era comandada pelo Trapattoni.

 

Vamos aguardar pelos próximos embates, com particular destaque para dois muito próximos e que podem afectar, de forma decisiva, a prestação desta temporada – os jogos contra o Lyon, na Luz e contra o Porto, no Dragão.

 

Tanto num como no outro, o Benfica deverá “arregaçar as mangas” e os nossos jogadores lutarem até à exaustão, mostrando que são dignos de envergarem as camisolas do nosso Glorioso!

22
Out10

Segurar o Campeonato sem deixar de Sonhar

António de Souza-Cardoso

Escrevo na refrega de um Lyon- Benfica.

Gostei da forma como o Benfica entrou.

Confirmei que o Lyon tem traquejo, experiência e dimensão europeia. É para mim, sem nenhuma hesitação, um dos grandes da Europa.

Quando ocorreu o sorteio muito gente achou que o Benfica tinha tido sorte em ter ficado no Grupo do Lyon. Eu fui dos que afirmei que o Benfica teve azar em ter ficado no Grupo do...  Shalke 04. Porque do "Pote 1", venha o diabo e escolha. Na fortuna dos "Pote 2 e 3" é que se joga o elenco final. E no elenco final deixam de haver favoritos.

 

Voltemos ao jogo:

 

O Benfica entrou bem e não jogou mal, pelo menos em boa parte do jogo.

Que ficou marcado por 2 momentos principais: A perda de bola displicente e distraida de Carlos Martins (que até ai confirmava a seu grande momento de forma) que deu origem ao primeiro golo do Lyon e a falta displicente de Nico Gaitan que apanhou o árbitro distraido e o fez mostrar-lhe o segundo amarelo (julgo que o árbitro só com o cartão na mão se apercebeu que estava a expulsar o jogador). Falta tão desnecessára como de julgamento claramente excessivo que marcou o jogo quase até ao fim.

Julgo que Jorge Jesus tardou em mexer na equipa e em reequilibrá-la. Quando o vez, à custa do pulmão e do génio de Fábio Coentrão, o Benfica esticou-se, voltou ao jogo e não deixou de sair de cabeça levantada de Lyon.

Perdeu o jogo, mas não perdeu o sonho de ser apurado. E ganhou a definitiva confiança que ainda poderia faltar no talento e no virtuosismo do guarda-redes Roberto.

Julgo que nada está perdido. Precisamos de ganhar, claro, mas receberemos em casa os nossos adversários directos.

 

Agora, em Portimão, temos que regressar ao campeonato e ao crescendo de forma que o Benfica tem demonstrado.

Para não perdermos pontos até ao Dragão.

Para não perdermos pontos no Dragão.

 

E assim voltarmos à condição de favoritos. Aquela que está normalmente reservada aos campeões!

 

 

António de Souza-Cardoso 

06
Out10

HISTERIA JUVENIL

José Esteves de Aguiar

 

Neste início de campeonato, têm sido sobejamente referidas as numerosas situações em que sucessivas arbitragens têm prejudicado o Benfica.

 

Tais situações já nos causaram a perda de pontos muito importantes, cuja recuperação vai exigir um esforço suplementar aos nossos jogadores, mas também a nós, sócios ou adeptos, que temos que nos manter sempre com a equipa.

 

Aquando do jogo em que fomos mais escandalosamente espoliados – em Guimarães – não faltou quem viesse meter “foice em seara alheia”, procurando branquear a miserável actuação de Olegário Benquerença.

 

À cabeça de todos os ataques verbais contra o Benfica, revelando uma “azia” supostamente incompatível com a sua idade e com a consequente contabilização de mais êxitos para o FCPorto, tem estado André Villas Boas.

 

Parece ter, permanentemente, um ressabiamento típico de quem inveja o sucesso alheio, quando a realidade até é a de que o FCPorto tem ganho – bem ou mal, não é isso que está aqui em causa - nos últimos anos, bastantes mais títulos do que o Benfica.

 

No final do jogo em que o FCPorto empatou em Guimarães, André Villas Boas asseverava, a pés juntos, que o seu clube havia sido prejudicado com um penalty não marcado e que poderia ter resultado no 2-0.

 

Após visionamento das imagens do referido lance, AVB vem agora dar o dito por não dito e, louvavelmente, admitir que se enganou e que não houve qualquer penalty por assinalar contra o Vitória de Guimarães. Não deixa, no entanto, de criticar a arbitragem por outras decisões, entre as quais o fora de jogo inexistente assinalado a Falcão.

 

Muito convenientemente, no entanto, “esquece-se” de referir o claro penalty cometido – e não assinalado - por Fucile sobre Edgar, a respectiva punição disciplinar que deveria ter sido aplicada, bem como a entrada violenta do mesmo Fucile, que lhe deveria ter valido um cartão vermelho directo e não o segundo amarelo.

 

Entretanto, Pinto da Costa também já tinha vindo a terreiro reclamar pelo pretenso penalty contra o Guimarães mas, que conste, ainda não veio retratar-se.

 

A campanha anti-Benfica tem sido escandalosamente notória e, em todos os jogos do campeonato disputados até agora, sempre houve grandes penalidades por marcar a favor do Benfica e decisões que nos prejudicaram seriamente.

 

Ao mesmo tempo, os adversários do FCPorto têm sido frequentemente espoliados de grandes penalidades, de tudo isto tendo resultado o “passeio” que tem sido proporcionado ao nosso grande adversário. Esperemos que o jogo de Guimarães constitua um ponto de viragem, porque ainda vamos muito a tempo de recuperar a desvantagem de sete pontos e de revalidarmos o título de campeões nacionais, tão brilhantemente conquistado na época passada.

 

Tudo o que pedimos – aliás, exigimos – são arbitragens isentas e que permitam que os jogos sejam decididos pelos jogadores e não pelos árbitros.

 

Quanto a André Villas Boas, aconselho-o apenas que evite cenas de histeria juvenil como aquela que proporcionou em Guimarães. Se assim reagiu perante um empate, se o FCPorto tivesse perdido, seguramente que necessitaria de assistência médica urgente.

03
Out10

Corrupção?

Miguel Álvares Ribeiro

 

Para quem ainda pudesse ter dúvidas, foram publicados 6 novos vídeos com escutas do processo Apito Dourado, no youtube:

 

1, 2, 3, 4, 5, 6

 

Como é que é possível, perante tudo isto, que os portistas continuem a idolatrar Pinto da Costa? Só se explica se considerarem que os fins justificam os meios e que esta é a única maneira de o Porto conseguir ganhar.

 

E como é que é possível que a justiça portuguesa deixe passar isto em claro? Cumplicidades documentadas nos vídeos dão boas pistas quanto a isso!

 

 

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