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Novo Benfica

Novo Benfica

12
Abr10

A HOMENAGEM

Pedro Fonseca

No último fim-de-semana, em mais uma visita às Casas do Benfica, Luís Filipe Vieira disse que queria dedicar o título aos adeptos e sócios do nosso Glorioso clube. Ora aí está uma homenagem mais que merecida.

Os sócios e adeptos do Benfica merecem bem que lhes dediquem este título. Luís Filipe Vieira foi o Presidente que melhor percebeu que é na massa associativa, nos milhões de benfiquistas, que está a verdadeira alma do Benfica.

Mesmo quando as coisas não corriam bem na parte desportiva, Vieira não se cansava de calcorrear as estradas de Portugal e as “avenidas” do Mundo inteiro para estar nas Casas do Benfica, com os benfiquistas.

Fê-lo desde sempre. Nunca foi calculista, nem oportunista. Não guardou para campanhas eleitorais as visitas às Casas. Pelo contrário, sempre fez deste ritual, desta proximidade com os benfiquistas humildes e anónimos, uma das principais bandeiras dos seus mandatos.

Vieira continua a percorrer este caminho, mesmo não estando em campanha eleitoral. O Presidente do Benfica sabe que o Benfica do futuro será aquilo que os benfiquistas quiserem que seja.

Dedicar aos benfiquistas do Mundo inteiro este merecido e provável título é, assim, uma homenagem a quem de tudo se despoja para acompanhar o Benfica. Para nós, benfiquistas, esta declaração vem de alguém que é um entre nós, apenas mais um: humilde, generoso, sincero e dedicado. Porque Vieira é o “Presidente do Povo”.

12
Abr10

CONVERSA FIADA

Raul Lopes

No sexta-feira na Trofa, Pinto da Costa demonstrou, mais uma vez, que está com um discurso perturbado, nervoso e intolerante perante as adversidades que esta época atravessou e ainda sofre a sua equipa de futebol.

Perante uma época mal orientada, com contratações perfeitamente desajustadas e sem valor, com um treinador que só ficou por motivos que se conhecem- muito mal amado pela maioria dos associados- PC, retomou um discurso desfazado da realidade enganando-se a ele próprio. Que se autoengane tudo bem, mas que tente passar a imagem que para o ano é que vai ser é pura e simplesmente jogar no escuro de uma realidade que se não conhece.

É pura e simplesmente," a contrario" cair na realidade que este ano outros foram mais fortes, mais sérios e mais profissionais. Evidentemente que ninguém acredita na teoria dos túneis e por isso não se pode  afirmar , em qualquer circunstância, que Alberto João Jardim é que merecia ter uma equipa campeã da liga, este ano. O facto de existirem muitos túneis, na ilha da Madeira, não lhe confere , por muita ironia que tente transportar para o discurso, qualquer autoridade para invocar a Madeira, sobretudo por todas as razões que se conhecem, nomeadamente pelo número de mortos que ocorreram na Pérola do Atlântico. Considero até que esta alusão foi profundamente sinistra e reveladora de uma senilidade galopante, disfarçada por outros factos da qual a personagem é  useira e vezeira em utilizar.

Podem estar descansados os adeptos do fcp com esta visão do presidente recandidato... .

Diferente e sem conversa fiada foi o discurso de LFV na inauguração da CASA DO BENFICA na Quinta do Conde. Sóbrio e bem elaborado, o discurso de LFV passou ao lado e ainda bem  sobre o que tinha dito PC. Dedicando o título que se anuncia a todos os adeptos do SLB, agradecendo às pessoas que estiveram  no aeroporto de Lisboa na chegada da equipa vinda de Liverpool. Com este tipo de discursos ganha o BENFICA e o futebol. Que credibilidade pode ter um clube cujo Presidente tem um discurso rídiculo, insensato e sem verdade?

08
Abr10

RAÇA DE CAMPEÕES!

José Esteves de Aguiar

 

Na passada segunda-feira, o nosso Glorioso deu mais uma prova de que os seus jogadores têm raça de campeões.

 

Vendo-se a perder por 2-0 no campo da Naval, aos 12 minutos de jogo, o Benfica não se desuniu, não abanou nem vacilou – intensificou o seu ataque demolidor e, sete minutos depois, já tinha empatado.

 

Não tirando o pé do acelerador, o nosso clube demonstrou mais uma vez que tem soluções para (quase) tudo.

 

O terceiro golo foi de uma simplicidade arrasadora: passe longo, muito bem medido e com grande visão de jogo, da David Luiz para a corrida de Di Maria e este, com apenas um toque, desviou a bola do alcance de Peiser, alcançando um golo de belo efeito e grande relevância.

 

A partir daí, o resultado ainda subiu para 4-2, mas poderia ter-se verificado mais uma goleada das antigas, tantas as oportunidades criadas pela nossa equipa, não obstante se encontrar já em gestão de esforço.

 

Recentemente, vimos esta mesma categoria nos nossos jogadores, tanto no jogo da segunda mão contra o Marselha, como especialmente no jogo contra o Liverpool.

 

Vendo-se perante um resultado adverso e, de certa forma, inesperado, a equipa do Benfica não “acusa o toque”, parte para cima do adversário com vagas sucessivas de ataques e massacra até alcançar os seus objectivos.

 

Esta capacidade de reacção reflecte, também, uma intensa sintonia com os adeptos. No jogo contra o Liverpool, foi impressionante participar na reacção do público ao golo sofrido – o Estádio em peso começou imediatamente a puxar pela equipa, fazendo-lhe crer que aquele “acidente de percurso” podia e seria reparado e ultrapassado.

 

A equipa “puxa” pelos adeptos e vice-versa, criando-se assim um clima de tal entusiasmo que leva tudo à frente!

 

É claro que no jogo da segunda mão, contra o Liverpool, não teremos esse efeito “público”, até porque os adeptos do clube inglês são dos mais fiéis de todos, apoiando entusiasticamente a sua equipa mesmo quando as coisas não estão a correr de feição. Assim sendo, por muito que se esforcem, os adeptos Portugueses que vão estar presentes não terão grandes possibilidades de se fazerem ouvir, mas os jogadores sabem que eles vão estar lá.

 

Os nossos jogadores sabem também que muitos outros milhões de adeptos, um pouco por todo o Mundo, vão estar a “torcer” por eles e a vibrarem intensamente com a alegria que, espero, eles nos vão dar, ultrapassando esta eliminatória e continuando a mostrar a sua raça de campeões!!!

 

 

06
Abr10

IRONIAS DO FUTEBOL

Pedro Fonseca

Por motivos pessoais, não pude escrever ontem o texto que me cabia em responsabilidade. Por isso, peço desculpa aos meus companheiros de blogue e aos sempre fiéis leitores. Julgo, no entanto, não atrapalhar se deixar, agora, uma pequena reflexão.

A propósito do Braga – Guimarães, surgiu dos lados do dragão um sonoro coro de indignação, pela voz de Jesualdo, sobre a arbitragem de Artur Soares Dias, que terá, no entender dos azuis e brancos, beneficiado o Braga.

Ora, a vida como o futebol tem destas ironias. Antes, Braga e fc porto eram amigos do coração, que só queriam o bem um do outro e o mal do Benfica. Agora que o fc porto está em sério risco de ficar fora da Champions em benefício do Braga, aqui d´el rey que os arsenalistas estão a ser levados ao colo.

Curioso notar que os portistas tinham a secreta esperança que o Braga tirasse o título ao Benfica. E foi vê-los sofrer pelas cores do clube minhoto no último Benfica – Braga. Agora, os do fc porto torcem por cada adversário dos bracarenses, para lhes permitir chegar ao 2º lugar, que dá acesso á Champions.

Mais curioso: os portistas indignados com o prejuízo do Vitória de Guimarães, até há pouco tempo um dos inimigos declarados do fc porto. Para nós, benfiquistas, a tarefa até final do campeonato é bem mais simples: queremos que o Braga fique em 2º.

05
Abr10

VIVA O FUTEBOL

Raul Lopes

As três entrevistas dadas, em horários considerados nobres, na RTP1 e SIC demonstram a importância que o futebol tem, na sociedade portuguesa. Os protagonistas  são, sem dúvida notáveis, nas funções que exercem. Pinto da Costa decadente e já sem piada, atacou o BENFICA, através dos túneis, qual toupeira a sais da sua toca. Com uma época para esquecer, com más contratações, sem qualquer dinâmica de vitória, sem coragem para enfrentar adversários de valia e profundamente sintonizado (ainda) com o passado recente, PC foi uma sombra do passado vitorioso. Foi patética a alusão ao analfabetismo de LFV. Depois a tentativa de enganar os adeptos do seu clube, dizendo e referindo um valor para um pedido de indemnização que a meu ver não passará apenas e só de uma hipótese que seria ideal para as suas cores. Tal, na minha modesta opinião, nunca se verificará.

LFV melhorou. Com um entrevistador perfeitamente inibido, sem rasgo, sem piada, sem acutilância, LFV esteve comedido, sem sobressaltos e avançou com um facto importante: o negócio SPORT TV e o SLB. Todos sabemos a audiência que a marca BENFICA tem nas televisões, por isso o GLORIOSO tem necessariamente que receber mais do que os outros clubes. Estou certo que isso irá acontecer, ou com a sport tv ou com um concurso internacional. A ver vamos.

Finalmente Ricardo Costa. Foi sem dúvida a melhor entrevista. Com Ana Lourenço profundamente conhecedora dos assuntos que iria abordar, com um entrevistado perfeitamente conhecedor das decisões que tomou, juntamente com os seus Colegas, Ricardo Costa juridicamente foi consistente, fundamentado e pôs a nu a decisão do CJ da FPF que no mínimo é rídicula. Comparar setwards a público é pura e simplesmente inverosímil. Dizer que o steward não é  um interveniente do jogo é no mínimo um argumento irrelevante para uma decisão que se quer séria e justa perante a ordem legal que temos, necessariamente, de aplicar.

 

03
Abr10

Fora das 4 linhas

Miguel Álvares Ribeiro

À falta de argumentos dentro de campo, os últimos tempos têm sido pródigos em movimentações fora das 4 linhas.

 

Em termos cronológicos a primeira foi a demissão de Fernando Gomes da SAD do Porto, preparando o terreno para a sua candidatura a presidente da Liga. Não conheço a pessoa em questão, para poder com seriedade fazer qualquer tipo de juízo sobre a sua capacidade para gerir com imparcialidade a Liga, mas a forma como o processo foi conduzido e o historial da actuação do Porto nestes domínios só pode deixar-nos a todos muito desconfiados.

 

A segunda terá ocorrido na reunião do CJ da FPF. A chamada de atenção encontrei-a no blog de António Boronha (que frequento com assiduidade e recomendo aos interessados no fenómeno desportivo) e remete para um artigo do Correio da Manhã.

 

Resumindo, afirma que

  • o membro do CJ da FPF responsável pelo acórdão que ditou redução dos castigos a Hulk e Sapunaru confidenciou que
    • iria confirmar na íntegra a decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga.
    • Terá mesmo afirmado que não havia qualquer hipótese de entender os stewards fora da categoria dos "intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo" e, portanto, a tese de que poderiam ser equiparados a espectadores (apresentada pelo Porto no recurso) não era compreensível
    • declarou-se impressionado com a fundamentação jurídica do acórdão da CD e entendia que a jurisprudência do CJ – que já definira que bombeiros e maqueiros em funções em jogos também eram "agentes desportivos" agredidos – era certa e tinha de ser seguida neste caso. Já estava inclusivamente a fazer o acórdão que iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto.
  • Contudo, na reunião do CJ de 24 de Março, apresentou um acórdão em que equiparou os stewards a espectadores, para espanto de alguns colegas, que sabiam o que pensava Dionísio Alves Correia e estavam de acordo com ele.
  • Após ter sido tomada a decisão, o acórdão do CJ foi enviado por fax à Liga e ao FC Porto, o que não é habitual. As outras decisões, em especial a que confirmou o castigo do bracarense Vandinho (três meses por agressão ao treinador adjunto do Benfica Raul José), foram por correio e chegaram à Liga na passada sexta-feira.
  • Apesar de 3 conselheiros estarem contra a equiparação dos stewards a espectadores, votaram a favor do acórdão, o que, segundo o CM, se deve a um pacto que existe no CJ: todas as decisões importantes têm de ter o apoio de todos os conselheiros.
  •  

Finalmente, na passada 3ª feira ocorreram quase em simultâneo 3 entrevistas televisivas de pessoas ligadas ao futebol.

 

Ainda por ordem cronológica, a primeira foi também a mais fraquinha. Pouco incisiva, Judite de Sousa permitiu que o seu presidente se refugiasse nas habituais tiradas supostamente irónicas sem o confrontar com as suas próprias incoerências. Apesar disso, mesmo para quem, como eu, não gosta do seu estilo, Pinto da Costa apresentou-se claramente abaixo do habitual, limitando-se a umas “boquinhas” típicas do mau perder portista. Sem o anúncio da sua recandidatura à presidência do clube, a entrevista seria praticamente vazia. Uma das supostas “revelações” de Pinto da Costa seria mesmo desmentida logo a seguir por Ricardo Costa, na última das entrevistas, e mais tarde pelo próprio Hermínio Loureiro.

 

Apesar de entrevistado por um jornalista com um estilo muito aguerrido (para não exagerar na adjectivação) e assumidamente portista, Luís Filipe Vieira saiu-se bastante bem, adoptando uma postura muito mais resguardada e institucional do que lhe era habitual. Devo, no entanto, reconhecer que neste momento a sua posição é bastante confortável, dado o bom momento desportivo que a nossa equipa atravessa. Para comentar a sua performance posso recuperar a primeira das minhas crónicas deste ano: “Ao longo da entrevista sobressai a noção de que, depois de um período de recuperação da credibilidade da instituição Benfica, deixou de haver alguma ingenuidade e improviso na gestão desportiva. Para além de se notar uma visão estratégica para o posicionamento do clube no sistema desportivo nacional, vê-se que há um rumo definido, assente numa definição da política desportiva e num trabalho de organização e planificação rigorosos.”

 

A única crítica importante que faço a LFV nesta entrevista prende-se com o protagonismo que assumiu relativamente a algumas decisões tomadas e a naturalidade com que assumiu curto-circuitar decisões que deviam ser da esfera de competência de Rui Costa. Mesmo que tenha tido sido ele a assumir algumas decisões e mesmo que tenha sido contra a opinião de Rui Costa, devia guardar para o interior da sua equipa dirigente o crédito sobre estes sucessos, sob pena de minimizar (ou, no limite esvaziar) o papel de Rui Costa na condução do futebol profissional.

 

Finalmente, e vou ser breve que o post já vai longuíssimo, esteve muito bem Ricardo Costa (muito bem secundado por Ana Lourenço, que mostrou neste caso estar bem preparada e conseguir a melhor entrevista), demonstrando franca capacidade para explicar as decisões tomadas e deixando bem patente que na justiça desportiva é um caso à parte por não decidir como os demais, que olham antes do mais à cor dos clubes envolvidos.

01
Abr10

Benfica-Liverpool

Miguel Álvares Ribeiro

 

O início do jogo do Benfica contra o Liverpool foi extremamente decepcionante, não tanto pela grande exibição do adversário, mas sim pela sua enorme eficácia. Do meu ponto de vista, o golo que o Liverpool marcou logo aos 9 minutos é triplamente imerecido, primeiro porque o marcou sem ter feito muito por isso, depois porque resulta de uma falta que não existiu e finalmente porque existe um jogador em claro fora de jogo, perturbando a visibilidade e a acção de Júlio César.

 

Depois de um período de predomínio do Benfica mas com pouca lucidez, ocorreu o facto que condicionaria definitivamente o resto do encontro: a expulsão, infantil e totalmente desnecessária, de Babel.

 

Daí em diante o Benfica fez um grande jogo, que só não se traduziu numa goleada porque os avançados, com particular destaque para Cardozo, foram muito perdulários. Mas seria mesmo Cardozo a virar o resultado e a eliminatória a favor do Benfica, na transformação de duas grandes penalidades (as únicas assinaladas das 4 cometidas pelo Liverpool).

 

Paradoxalmente, na minha opinião os grandes destaques individuais vão para três jogadores com tarefas essencialmente defensivas: Fábio Coentrão, David Luiz e Javi Garcia.

 

Na próxima 5ª feira antevejo um grande jogo de futebol em Liverpool, esperando eu que com mais uma grande noite europeia do Benfica e a passagem às meias finais da Liga Europa.

 

Força Benfica!

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