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Novo Benfica

Novo Benfica

15
Mar10

OS NOVOS ESTATUTOS

Pedro Fonseca

A revisão dos estatutos também entrou pelo Benfica dentro. A imposição de um mínimo de 15 anos ininterruptos de sócio para poder assumir uma candidatura à liderança do clube é a norma que mais está a agitar os bastidores desta revisão.

 

A modernidade de um clube também passa por ter Estatutos, a sua verdadeira Constituição, que estejam sintonizados com a nova realidade do clube e os desafios que se colocam áqueles que têm a responsabilidade de liderar um clube de dimensão mundial.
Hoje, o Benfica continua a ser o clube de Cosme Damião, de Joaquim Bogalho, de Maurício Vieira de Brito, de Borges Coutinho, de Ferreira Queimado ou de Fernando Martins. Mas, a evolução que sofreu na última década, não só com o advento das SAD, mas com a criação de infraestruturas e projectos (Benfica TV e Fundação Benfica) que estão muito para além do relvado e entram já num domínio da mundialização perene da marca, obrigam ao estabelecimento de regras apertadas.
Ouvimos falar de “blindar” o balneário e achamos que essa é uma questão decisiva para o sucesso do futebol; ouvimos falar de “blindar” o clube evitando o “assalto” de investidores sem nome (a obrigação do clube ter um mínimo de 51% do capital da SAD) e dizemos “muito bem”, por isso é a única forma do clube ser dos sócios.
Pois bem, “blindar” o poder presidencial no Benfica é também uma forma de evitar que este caía em mãos erradas, que podem estar ao serviço de interesses estranhos, hostis ou levianos. Eu teria ido mais longe e imporia um mínimo de 18 anos de sócio ininterruptos para ser candidato a Presidente do Benfica. Liderar o Benfica obriga a requisitos exigentes. Nem todos, muito poucos aliás, estão preparados para essa missão.
Desenganem-se aqueles que julgam que com esta norma os benfiquistas passam a ser de 1ª e de 2ª. Errado. Todos os benfiquistas são de 1ª. A questão é que se todos podemos ser, ou podemos ambicionar ser, alguém no Benfica, apenas a um reduzido número deve estar aberta a possibilidade de ascender à liderança.
Esta requer características tão invulgares que só um escrutínio apertado está em condições de eleger o melhor de nós, em cada momento. Da mesma maneira que uma candidatura à Presidência da República obriga a pelo menos 35 anos de idade, isso não significa que existam cidadãos de 1ª e cidadãos de 2ª – mas apenas que se exige para determinados cargos, pela sua exigência, pela sua exposição, pela sua responsabilidade, uma dimensão cívica e mental cuja consistência advém de um percurso e experiência de vida com provas dadas.
Isso não quer dizer que não possamos errar, como erramos quando elegemos Vale e Azevedo (desconheço quantos anos de sócio tinha, então), mas certamente que esta norma limita os risco de uma escolha menos acertada.
O Benfica não tem mais tempo a perder. O Benfica não pode dar-se mais ao luxo de ser um laboratório de experiências ou uma passadeira para desfile de vaidades pessoais. O Benfica está hoje mais que nunca preparado para vencer o futuro. Mas diz o povo, com razão, que para construir são precisos muitos anos, mas para destruir basta um dia.
 
15
Mar10

BRACALLI e QUIM

Raul Lopes

Grande festa no Choupana. Os adeptos, simpatizantes e sócios do SLB rumaram ao Estádio do Nacional para apoiar o " Grande e GLORIOSO". Inundaram o anfiteatro e a cidade do Funchal, muito martirizada, mas hoje já diferente.

Todos os bilhetes foram vendidos embora existissem pequenas clareiras. Só com o BENFICA... .

Bracalli foi um herói na baliza do Nacional. Quim excepcional, sobretudo na 2ª parte, a garantir a VITÓRIA, fez uma defesa portentosa após o 0-1.

 CARDOSO perdulário, mais uma vez falha um penalty que podia ter sido decisivo para ganharmos os três pontos em jogo e que nos dão a liderança.

O BENFICA, embora um pouco cansado e perante um Nacional muito recuado, num terreno reconhecidamente difícil, sem ter descansado o que devia, puxou pelos galões de grande campeão e deu , sobretudo na segunda parte, uma lição de grande crença, de grande qualidade e justificou plenamente a VITÓRIA.

Com um mês de Março muito decisivo, a primeira batalha está ganha com muito mérito.

Vamos confiar que nos próximos três jogos vamos sair vencedores: Marselha, Porto e Braga.

Caso isso aconteça o investimento de este ano está salvo, sob o ponto de vista desportivo.

Estou certo que iremos conquistar esse desiderato.

11
Mar10

MUDAM-SE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS VONTADES

José Esteves de Aguiar

 

Durante os últimos anos, assistimos a uma intensa actividade do F. C. Porto junto de algumas instâncias da UEFA e de alguns clube da alta-roda do futebol europeu, no sentido da valorização da Liga dos Campeões e da subalternização da antiga Taça UEFA e hoje Liga Europa.
 
De tal forma assim foi que as receitas auferidas na Liga Europa são muito inferiores às da Liga dos Campeões, não obstante a presença naquela de grandes clubes europeus e, inclusive, de equipas que transitam da principal prova da UEFA, a nível de clubes.
 
Confortavelmente habituado a participar na Liga dos Campeões, que eu saiba o F. C. Porto nada fez para ajudar os clubes com menores recursos financeiros     .
Curioso é ver que, com as perspectivas actuais, nomeadamente com a classificação na Liga Portuguesa, o F. C. Porto acordou para a dura realidade de não poder ter acesso a tantos milhões de euros.
 
Assim sendo, passou a defender que uma fatia maior do dinheiro gerado pela Liga dos Campeões deverá ser atribuída a clubes que não participam na competição.
 
Ou seja, enquanto por lá andou, não se preocupou nem um pouco com os clubes que não disputassem a Liga dos Campeões, independentemente da dimensão de tais clubes.
 
Agora, que se vê a braços com um orçamento elevado e uma perspectiva de diminuição acentuada de receitas, nada melhor do que propor que o dinheiro da Champions seja distribuído de forma mais generalizada pelos clubes que não integram aquela competição.
 
Quem tem defendido esta posição junto da UEFA é Fernando Gomes, um dos delfins de Pinto da Costa, subitamente armado em Robin Hood do futebol europeu…
 
Ainda no dia 3 deste mês de Março, durante uma reunião em Manchester, Fernando Gomes afirmou "Creio que a forma como as verbas da Champions League são distribuídas tem de ser analisada e alterada, por forma a dar mais dinheiro aos clubes e a equilibrar as competições domésticas".
Além disso afirmou que "Se os clubes que não estão presentes na Liga dos Campeões receberem mais dinheiro, podem comprar melhores jogadores e aumentar a qualidade da competição. Se não conseguirem fazer isso, a qualidade decresce e o fosso interno aumenta".
 
Alguém ouviu, até agora, algum responsável do Porto preocupado com este assunto? Claro que não, é a necessidade que aguça o engenho…
Agora que não vão estar na Champions, há que tentar sacar o máximo possível por via administrativa, uma vez que pela desportiva, estamos falados!
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      
08
Mar10

O CICLO VIRTUOSO

Pedro Fonseca

O Benfica está a criar as condições para consolidar um projecto desportivo que seja ganhador nos próximos anos. A um mais que possível e provável título de campeão, este ano, o Glorioso prepara-se para juntar mais êxitos nos anos subsequentes.

 

A estrutura é forte, profissional, eficaz e solidária. A liderança do clube e da equipa técnica é carismática, competente, responsável e trabalhadora. A massa adepta, a maior do Mundo, garante apoio e receitas.
Tudo conjugado, é um Benfica forte e competitivo que os sócios, adeptos e simpatizantes vão poder ver nos próximos anos. Depois do ciclo dos anos 60, 70 e 80 (um pouco ainda de 90), o Benfica está a preparar o regresso à hegemonia do futebol português, pelo que a década que agora começou (2010-2020) vai ser marcada por uma esmagadora maioria de títulos do Benfica.
Nada acontece por acaso. Nenhum milagre foi conseguido. Nem um bambúrrio de sorte ocorreu para este resultado: trabalho, competência, visão, estratégia, génio – um pouco de tudo isto esteve na origem do “cockctail” do actual Benfica.
Custe a quem custar. Doa a quem doer. Tudo tem um rosto, uma liderança, um responsável. Domingos Soares Oliveira, Mário Dias, Manuel Vilarinho, Walter Marques, entre alguns outros, são personalidades incontornáveis no percurso desta última década.
Porém, o rosto principal da mudança, o líder que burilou a estratégia, definiu “timings” e prioridades, emprestou a sua credibilidade, fez a ruptura e assinalou o virar de página de um clube quase à beira do abismo, tem um nome: Luís Filipe Vieira.
Costuma dizer-se que Roma e Pavia não se fizeram num dia. Quando chegou ao Benfica, após Vilarinho ter, em boa hora, ganho as eleições a Vale e Azevedo, em 2000, Vieira encontrou um clube mergulhado no caos.
Assumindo a Presidência do clube em 2003, Luís Filipe Vieira fez a obra que se sabe e que se conhece. Utilizando a máxima de que uma casa (que estava a ruir) não se começa a construir pelo telhado, Vieira foi pelo único caminho possível para reerguer um clube histórico e ganhador: construiu sólidas fundações, que garantem agora um futuro de sucesso.
O caminho mais fácil seria começar a dedicar-se a 100% à área desportiva, sem certezas de êxito (o futebol é incerteza) e menosprezar a construção dos pilares do novo Benfica: o estádio, o equilíbrio das contas, a credibilidade junto da banca e dos fornecedores, o fortalecimento das modalidades, o aumento do nº de sócios, o apoio às Casas do Benfica, as novas infra-estruturas, a Benfica TV, a Fundação Benfica, etc.etc.etc.
Tudo isso foi feito e está feito. Chega agora em força o sucesso desportivo, solidamente sustentado, planificado, organizado. O ciclo que começa a nascer é por isso um ciclo desportivo virtuoso, que nos levará à vitória nos próximos anos.
Dentro daquilo que é a filosofia de gestão e planificação de Luís Filipe Vieira, os benfiquistas podem estar certos que o Presidente do Benfica, garantido que estará um ciclo de vários anos a ganhar títulos consecutivamente, passará para o próximo patamar: a conquista do título europeu. Para que também este objectivo seja atingido, o Benfica ainda precisa muito de Luís Filipe Vieira.
08
Mar10

O APITO ENCARNADO!

Raul Lopes

  O SLB foi mais uma vez sublime e parcialmente eficaz . Parcialmente eficaz porque faltaram mais golos para tanto domínio exercido sobre a equipa de Paços. Esta vitória sobre o Paços de Ferreira foi espectacular, sobretudo pelo futebol praticado na 1ª parte. Além disso há ainda que referir o devaneio de DAVID LUÌS que possibilitou o golo dos pacenses ao cair do pano  do primeiro período. Sem JAVI GARCIA, AIMAR e RAMIRES o BENFICA demonstrou mais uma vez porque está à frente desta LIGA e por lá irá continuar. Estou certo que após o empate do Braga em Setúbal e o já irrelevante empate do fcp com o Olhanense, o nosso GLORIOSO irá manter-se assim até ao jogo com o Rio Ave, na CATEDRAL, e que fecha esta competição.

Por isso digo que já se ouve no ar o silvo do apito encarnado que irá inundar o mundo futebolístico em PORTUGAL e além fronteiras.

Penso que ganhando esta LIGA cedo, temos todas as razões para aspirarmos à final da LIGA EUROPA. Os jogos com o Marselha vão dar , estou certo, o toque de classe internacional que o BENFICA já grangeia no plano nacional. Eliminando os franceses está aberto o caminho para a final que todos desejámos.

 

Caso isso aconteça os aplausos e os apitos serão poucos para premiar o fantástico, eficaz e óptimo desempenho deste BENFICA 2009|2010. JORGE JESUS soube liderar um grupo de trabalho de uma forma profissional e que há muito tempo não se via no SLB.

Aguardemos pelo decisivo mês de Março!

Resta acrescentar que na CATEDRAL estiveram cerca de 42000 espectadores e que reforçaram a média de pessoas que têm assistido ao vivo a jogos do SLB, permitindo assim dizer, que  a  LUZ

é o Estádio de PORTUGAL onde entram mais adeptos.

06
Mar10

O decisivo mês de Março

Miguel Álvares Ribeiro

As próximas semanas são absolutamente decisivas para o sucesso do Benfica nas provas em que ainda está comprometido. O calendário é extremamente denso, como jogos a 7/11/14/18/21 e 28, respectivamente contra P. Ferreira (casa), Marselha (casa), Nacional (fora), Marselha (fora), Porto (Algarve, final da Taça da Liga) e Braga (casa).

 

Tal como Jesus também sou da opinião que se deve apontar como objectivo prioritário a conquista do título, relegando para segundo plano a liga Europa e a Taça da Liga. Depois dos resultados de hoje o caminho ficou um pouco mais fácil; o empate conquistado pelo Porto nos descontos frente ao Olhanense resumiu definitivamente a questão do título à luta entre Benfica e Braga e o empate do Braga em Setúbal pode dar-nos uma avanço de 3 pontos se, como espero, vencermos o Paços de Ferreira amanhã.

 

Mas, depois de um período em que a equipa demonstrou algum cansaço, voltámos às exibições de gala, pelo que é normal que a nossa ambição vá crescendo. A Liga Europa, não sendo a Champions League é importante na projecção europeia do Benfica e uma óptima montra para a valorização dos jogadores. Por outro lado, ganhar ao Porto e ser o primeiro clube a repetir a vitória na Taça da Liga é claramente uma cereja interessantíssima para colocar em cima do bolo do título.

 

Por isso, vou compreender perfeitamente que Jesus poupe nas outras competições alguns jogadores mais cansados e fundamentais na campanha do título. Mas vou também confiar que os substitutos vão justificar as hipóteses que lhes forem dadas, realizando também nesses jogos o Benfica grandes exibições e resultados.

 

Se conseguir vencer os desafios de Março, o Benfica pode ambicionar uma época notável com todos os títulos que ainda disputa.

 

Força Benfica!

 

P.S. - O Novo Benfica está de parabéns pois atingiu esta semana os 600.000 visitantes, contando com mais de 21.000 comentários e quase 500 posts.

 

 

03
Mar10

Que bom que é ir em Primeiro!

António de Souza-Cardoso
Nos últimos dois dias detive-me de sorriso aberto, a ver os diferentes programas de análise desportiva nos vários canais televisivos.
Tive até saudades dos tempos do "Njogadas" e do "Bola é Redonda", em que que defendia (ou melhor dito, me defendia) o nosso Benfica.
De facto é bom quando podemos ter um ar sobranceiro sobre os que seguem atrás de nós. Os que estão, como nós nos tempos recentes, a ver escorrer-lhes das mãos o impeto e a hipotese de vitória.
Eles falam dos àrbitros, dos túneis, das Ligas, das comissões disciplinares, do sistema, dos agentes desportivos....
Nós falamos de golos, de vitórias, das emoções e .... do bom que é ir à frente e poder sonhar que vamos ser campeões.
Apesar de todo o blá-blá desportivo que faz parte da catarse dos perdedores, todos reconhecerão (ainda ontem Rui Moreira o reconhecia) que o Benfica é o Clube que melhor futebol está a praticar em Portugal. É por isso o Clube que merece estar em Primeiro. E que, de facto, está em Primeiro. Estranho seria, que não fosse assim - que jogando melhor não fosse em Primeiro. 
Como também já andei enredado nessas muitas declinações de quem vê os outros ganhar, agora não posso deixar de sorrir e de pensar que é este o nosso momento de saborear o bom que é ir em Primeiro.
 
António de Souza-Cardoso
 
03
Mar10

SPORT LONDON E BENFICA

José Esteves de Aguiar

 
Decidi colocar este post em resposta ao desafio de um amigo, que inclusive criou um grupo de apoio a esta “causa” na rede social Facebook. Afirma ele que, entre as muitas filiais do Glorioso, há uma que deve merecer a nossa particular atenção.
 
Apesar de passar despercebido à maioria dos Benfiquistas, não deixa de ser notável o crescimento e progressão que tem tido o Sport London e Benfica, actualmente a disputar a Liga de acesso ao futebol profissional inglês.
 
E este facto não pode deixar de ser olhado com imenso interesse por todos os Benfiquistas. Afinal, com um pequeno esforço, seria possível termos um Benfica a disputar as Ligas Profissionais do exigente futebol inglês.
 
Depois dos falhanços que foram as equipes B no futebol português, seria interessante olhar para fora, para os quadros competitivos do futebol inglês e reparar na oportunidade que o Sport London e Benfica poderia constituir para os jovens jogadores saídos das camadas jovens do Benfica.
 
Gostaríamos de ver o SLB londrino a ser claramente assumido como equipe B do Benfica.
 
Isto poderia revelar-se de uma importância estratégica enorme:
 
a)     porque nenhum dos concorrentes portugueses do SLB está em condições de ter uma equipe B a disputar os campeonatos de Inglaterra;
b)     porque a competitividade das ligas inglesas tornariam a passagem pelo Sport London e Benfica verdadeiramente aliciante para os jovens jogadores portugueses;
c)      porque com uma equipe B a discutir as Ligas Inglesas não haveria restrições à subida de divisão;
d)     porque a comunidade portuguesa em Inglaterra tem vindo a ter um enorme crescimento nos últimos anos e é viável conseguir um grande apoio por parte dos portugueses residentes naquele País;
e)     porque a participação do Benfica nas ligas profissionais inglesas poderia tornar-se bem menos arriscada em termos financeiros do que a manutenção de uma equipe B em Portugal, já que a possibilidade de captação de receitas é muito maior naquele País;
f)        porque o Benfica londrino tem todas as possibilidades de se tornar a médio prazo no quinto clube da cidade de Londres;
g)     porque a manutenção de uma equipe B nos campeonatos profissionais de Inglaterra daria uma projecção ímpar ao nosso clube.
 
Por todas estas razões, parece-nos que chegou o momento de apresentarmos ao universo Benfiquista esta ideia: queremos que a equipe B do Benfica seja o Sport London e Benfica, que é representativa da filial n.º 22 do nosso Glorioso.
 
A ascensão desta equipa precisa de apoios para continuar, agora que está a disputar um campeonato semi-profissional.
O Sport London e Benfica conta com equipas de escalões jovens e de formação, incluindo acções de captação. Já conta, inclusive, com um “ramo” canadiano.
 
É, afinal, mais um exemplo da universalidade do nosso grande clube, mas com a particularidade de se encontrar na “pátria do futebol” e num País onde existem inúmeros admiradores do Benfica.
 
Será que não poderemos ajudar o Sport London e Benfica a entrar nos campeonatos profissionais e a tornar-se num clube razoavelmente popular em Londres?
 
À atenção dos responsáveis!
 
01
Mar10

OS BRAVOS DO PELOTÃO

Pedro Fonseca

O alerta vermelho de véspera era, para os supersticiosos, sinal de algo ruim. O cenário não foi tão devastador como o pintaram, mas, mesmo assim, obrigou muitos a recolherem em casa, ao abrigo da intempérie.

 

Não aqueles mais de 5 mil benfiquistas, que lotaram o topo norte e a central, arrostando a chuva e o vento. Para eles, Jesus acenou no final e obrigou os jogadores a lançarem a empapada camisola gloriosa.
Muito se lutou na bancada pelo troféu. Depois de 90 e tal minutos a gritar pelo Glorioso, ainda houve forças para tentar agarrar a manto sagrado, como quem se agarra a uma bóia para evitar naufragar.
No relvado, a equipa, que muitos prognosticavam que vindo o Inverno ia naufragar, continua a navegar em velocidade de cruzeiro, com rumo certo e uma tripulação preparada para todos os ventos e marés.
O mar encapelado de Matosinhos deixava antever o perigo, mas quais gigantes a dobrar o Adamastor, os nossos heróis levaram tudo à frente. Contra tudo e todos. Aos golos mal anulados, não respondem com vitimizações mas com classe, engenho, garra e génio.
O fiscal de linha resolveu cometer um erro grosseiro? Ok. Vamos responder com 4 golos, qual deles o mais fantástico e, ainda, com uma mão-cheia de outras oportunidades. Choradinhos não é connosco.
Somos um galeão invencível e não há piratas que nos torpedeiem.
O general Inverno, que demora a levantar âncora, tem pela frente uma armada consciente da sua força.
Venha chuva e vento, intempéries e enxurradas, nada nos conseguirá deter.
Abre-se o sol, que irá raiar até dia 9 de Maio. Aí, na Luz, faremos a festa da alegria.

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