PORRA, SERÁ QUE NÃO PERCEBEM?
A análise ao jogo está feita, vamos então para algo completamente diferente.
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A análise ao jogo está feita, vamos então para algo completamente diferente.
Este Sporting-BENFICA foi um derby emotivo, forte,algumas vezes bem jogado mas sem golos.
Tacticamente foi um jogo em que os treinadores tiveram um papel relevante no desenrolar do mesmo mas considero que Carvalhal venceu nitidamente Jorge Jesus. No jogo táctico Carvalhal leu melhor o jogo posicionando as suas pedras de uma forma surpreendente. Penso que JJ ao deslocar Aimar para a ala direita e Ramires para o centro perdeu nitidamente a batalha. Aimar um jogador criativo deixou de o ser valendo , no entender de JJ, a velocidade de Ramires no centro do terreno. Velocidade versus criatividade perdeu nitidamente a criatividade e perdeu o futebol do BENFICA.
Di Maria teve uma primeira parte de fraca produção melhorando na segunda mas insuficiente para a eficácia que lhe foi reconhecida no ínicio desta liga. Superior esteve QUIM, que considero o melhor guarda redes português, na actualidade. Continua a não entender a razão ou razões que impediram JJ de fazer entrar mais cedo Fábio Coentrão tendo em consideração que o defesa Pedro Silva do Sporting é um jogador perfeitamente irrelevante para qualquer clube português tendo feito mais um jogo perfeitamente desastrado.
Relativamente ao estado do relvado é obvio que trata-se de um relvado de fraca qualidade, mal cuidado onde os protagonistas têm dificuldade em jogar mas não servirá de desculpas para JJ reflectir o nulo, resultado desagradável para um Benfica que tem triturado alguns adversários.
Mais um jogo em que o BENFICA devia ter marcado golos alardeando de forma superior a sua eficácia na concretização perante um clube que tem revelado uma inépcia gritante no decorrer desta liga nacional.
JJ falhou na ambição que o tem caracterizado e por isso não conseguiu vencer este jogo perfeitamente ao alcance do SLB.
Após a derrota com o Guimarães para a taça de PORTUGAL, continuará JJ a dormir? Até quando?
Será suficiente para o Benfica não sair derrotado de Alvalade?
As respostas vão ser dadas nos próximos jogos e seguramente por todos os ilustres benfiquistas que visitam o NOVO BENFICA.
Tal como previ, o jogo da Taça, com o Vitória de Guimarães, não foi fácil. O Benfica da primeira parte foi demasiado amorfo e macio, permitindo que se verificasse um certo equilíbrio no jogo. Na segunda parte o Benfica atacou muito mais, mas notava-se claramente a falta de um avançado rápido e possante na área.
Como o
Hoje é dia de jogo grande e já dispomos de Cardozo, embora Saviola não esteja nas melhores condições, nem se sabendo ainda se poderá jogar. Será certamente um grande jogo e, ao contrário do que diz o RAP n’A Bola de hoje, espero que Proença não seja o maior criativo do Sporting, embora infelizmente as últimas semanas tenham voltado a trazer os fantasmas da arbitragem para primeiro plano. Que seja um grande jogo, sem polémicas nem erros de arbitragem, e que o Benfica ganhe justamente!
P.S. – Finalmente o Prof. José António foi autorizado a treinar o Benfica. O que é extraordinário, é que tenha sido necessária uma intervenção ministerial para que pudesse fazer aquilo que já tinha sido autorizado a fazer, quando o clube em causa não era o Benfica. Este tipo de situações só diminui aqueles que as praticam e as permitem. Admira-me que, numa instituição com grandes obrigações e com normas democráticas como é a Universidade do Porto, sejam permitidas actuações autoritárias e prepotentes como estas, que denigrem o nome da própria instituição e de todos os envolvidos no processo.
As palavras do Presidente do Benfica em Albergaria-a-Velha, no sábado passado, foram premonitórias: temos de estar vigilantes. Nem de propósito, 24 horas passadas, o alerta de Luís Filipe Vieira tinha todo o fundamento.
Post-Scriptum: uma outra visão do fim de semana, sobre aquilo que verdadeiramente interessa aos benfiquistas, pode ser lida aqui n´ "O INFERNO DA LUZ".
Tal como no ano de 2006 o nosso BENFICA foi eliminado na Luz pelo Guimarães. A festa da taça de Portugal, a final do Jamor está irremediavelmente cinzenta sem a presença do SLB.
O jogo de hoje, na primeira parte, foi jogado a um ritmo reduzido por parte do Benfica e tendo sofrido um golo, foi incapaz de dar a volta a esse resultado negativo que levou para o intervalo. Com o DI MARIA , o Fábio Coentrão , o Aimar e ainda o Kerrison a produzirem pouco futebol, o Benfica aninhou porque, e verdade seja dita, o Vitória soube bloquear o futebol criativo do Glorioso.
Tal futebol que tem enchido os Estádios do País de espectadores, hoje foi apenas e só uma sombra, sobretudo na primeira parte. Mais uma vez faltou um Cardoso peça fundamental neste Benfica. Com o Vitória inspirado num bom 4-5-1 e com Targino em grande evidência, o Benfica sentiu sérias dificuldades, não conseguindo dar a volta ao resultado. Com efeito na segunda parte , embora tenha aumentado o ritmo de jogo, falhou algumas hipóteses de golos feitos ,saindo derrotado , eliminado , de uma competição que merecia ter o Benfica na final do Jamor. Após 03 meses do início da época o SLB falhou um dos objectivos. A festa do futebol sem o SLB não terá o brilhantismo que a presença do Benfica lhe transmite sempre que está no Jamor. Uma última palavra para o Nilson que no ínicio do jogo rezou e os deuses ajudaram-no. Defendeu tudo e bem.
Depois de mais uma interrupção nos calendários do futebol, para os compromissos da Selecção, volta a Taça, com um jogo difícil contra o Vitória de Guimarães. Vi, no Estádio D. Afonso Henriques, o segundo jogo do Benfica nesta edição da Liga e, portanto, sei que o Guimarães não é uma equipa qualquer. Além disso, no jogo em que infligiu a primeira derrota ao Sporting de Braga, além de uma particular rivalidade, o Vitória de Guimarães mostrou ser uma equipa muito compacta, a merecer o maior respeito por parte de qualquer adversário. Apesar de tudo o que fica dito, estou confiante que os jogadores do Benfica, com o apoio dos muitos adeptos que certamente acorrerão à Luz, vão proporcionar mais um excelente espectáculo e garantir mais um triunfo para as nossas cores.
No futsal, mais um conjunto de exibições convincentes coloca-nos perante a possibilidade de aceder à final-four da Taça UEFA; basta conseguir amanhã, no Pavilhão da Luz, um empate ou uma vitória perante o poderoso Ekaterinburg. Nas outras modalidades também o arranque da época está a correr bem. No basquetebol temos duas vitórias e seguimos em 1º empatados com o Porto; no hóquei em patins temos apenas um empate, em casa contra o Porto, e estamos em 1º empatados com o Porto; no Voleibol sofremos apenas uma derrota, estando em 1º empatados com Sporting de Espinho e Vitória de Guimarães. Menos bem começou o andebol, onde contamos já duas derrotas e um empate, pelo que vamos em 3º, mas a 1 ponto dos 1º, Belenenses e Porto.
É este Benfica eclético e vencedor que queremos continuar a ver ao longo da época. Força Benfica!
P.S. – Depois de uma paupérrima exibição caseira contra a Bósnia, em que conseguimos a vitória com muita felicidade, lá fomos a Zenica, aí sim com uma exibição mais convincente, garantir o apuramento para o Mundial 2010 na África do Sul. Ao contrário do meu amigo e colega de blog
Acabamos de assinar a passagem para o Mundial da África do Sul.
Num jogo incaracterístico, com um relvado daqueles que já só existem nas distritais, Portugal fez só o que podia fazer e com um golo bonito de Raul Meireles, acabou com uma Bósnia que só teve garimpa e basófia até ao inicio do jogo.
Não foi uma boa campanha a que Portugal teve até aqui. Carlos Queiroz, como já tive oportunidade de dizer, não entusiasma, não convence, nem galvaniza. É uma destas coisas certinhas e direitinhas, mas aborrecidas de tão tristemente desenxabidas, de tão previsíveis e conservadoras.
Como disse José António Saraiva hoje no Record, Carlos Queiroz faz lembrar Quique Flores. É correcto e elegante, pessoal e tecnicamente. Mas quando marca, parece que se lhe acaba a ambição e a vontade de fazer parte do jogo. Limita-se a esperar que o jogo acabe depressa.
O que provavelmente Portugal precisava na fase final de um Mundial era de um treinador aguerrido e combativo, como Jorge Jesus que só se contenta com os golos todos, e só deixa de puxar pela equipa umas horas depois do jogo acabar.
Mas a verdade é que Carlos Queirós levou a água ao seu moinho e que Portugal está no lote das 32 selecções que disputarão o Mundial na África do Sul.
Por isso e porque certamente não vamos mudar de treinador (nem este Jesus tem o dom da ubiquidade) resta-nos felicitar Carlos Queirós e desejar a melhor fortuna a Portugal.
Como sempre agora que tudo recomeça, a esperança renasce e todos esperamos que tudo possa mudar para melhor (até Carlos Queiroz) e que Portugal possa voltar a sonhar em … ser Campeão.
Nestes últimos dias o sporting tem sido um tema apetecido de anedotas e dichotes. Poucas vezes um clube terá passado em tão pouco tempo por tão grande desvario e desnorte. Desde a inenarrável sequência de declarações de JE Bettencourt, que num clube a sério teriam levado imediatamente a eleições antecipadas, até à escolha de Carlos Carvalhal como o sucessor de Paulo Bento, o non-sense mais absurdo tem tomado conta daquela casa. Escrevo sobre o sporting num blogue do nosso Benfica porque aquilo que se está a passar em alvalade é algo que se poderia passar em qualquer outro clube. Como aqui já escrevi, os clubes não são eternos. O processo de sucessão de Paulo Bento deve ser estudado por todos aqueles candidatos, proto-candidatos ou pseudo-candidatos a líderes de qualquer coisa, porque em poucas horas Bettencourt conseguiu escrever um compêndio sobre como fazer tudo errado quando havia margem de manobra para fazer tudo certo. Bettencourt meteu o sporting noutra enorme trapalhada. Pós humilhação às mãos do Bayern, o sportinguista Eduardo Barroso disse que o sporting já não era um clube grande; há dias, na “A Bola”, Miguel Sousa Tavares escreveu que o sporting está em processo de morte lenta. Concordo com os dois. A eleição de Bettencourt foi um erro histórico, que o sporting está a pagar e vai pagar ainda mais. Qualquer manual sobre o perfil de um líder é inequívoco na avaliação do presidente do sporting: não tem características de liderança. Bettencourt, aliás, tem feito os impossíveis para confirmar esta tese. A contratação do novo treinador foi mais um processo que envergonharia qualquer clube dos distritais do futebol português. Em poucas palavras, a questão é esta: André Villas Boas, um neófito treinador, sem nome, sem currículo, sem nada, recusou abrir um braço de ferro com a Académica, histórico clube mas hoje no último lugar do campeonato, para ir treinar o sporting. Bettencourt e o Sporting levaram um rotundo não na cara de Villas Boas e da Académica. Esta é, resumidamente, a história desta falhada contratação. Seguiu-se uma segunda escolha – o desempregado Carlos Carvalhal. O ex-treinador do Marítimo, de onde foi corrido por triste e má figura, chegou a ganhar alguma aura no seio da “geração Mourinho”. Mas essa aura perdeu-a depressa por claro défice de competência e de liderança. Repito: o que se passa no sporting podia acontecer noutro clube. O Benfica já elegeu presidentes que nunca foram líderes, como Damásio, João Santos, Jorge de Brito, Manuel Vilarinho, e passou uma fase dramática na era de Vale e Azevedo. Mas, na hora da verdade, os benfiquistas souberam perceber que era preciso uma liderança forte, carismática, credível e mobilizadora, para agarrar no testemunho da fase de transição de Manuel Vilarinho. Os benfiquistas, que também já cometeram “erros históricos” mas souberam ultrapassá-los, perceberam que só um homem como Luís Filipe Vieira, cujas características de líder são inquestionáveis, estava à altura de comandar um clube da dimensão do Sport Lisboa e Benfica. O que se passa no sporting e o que se irá passar no fc porto pós-pinto da costa, é algo que não nos deve passar ao lado. Construir aquilo que se construiu depois dos anos catastróficos de Vale e Azevedo é algo de muito difícil – eu diria que, sem Vieira seria impossível. Mas destruir é fácil, muito fácil. Numa altura de euforia, os benfiquistas não se podem deixar inebriar. Ainda há muito caminho para caminhar, muito projecto para concluir, muitas vitórias e troféus para ganhar. Nada é irreversível. Olhando para o estado comatoso em que se encontra o sporting e perspectivando o caos no pós-pintismo, temos de estar eufóricos pelas nossa clarividência de termos eleito um líder para o presente e para o futuro. Um líder que soube escolher e contratar um líder para o relvado.
Post-Scriptum: O funeral de Robert Enke foi um momento único de pesar como poucas vezes vi no futebol. Em poucos anos, o Benfica vê desaparecer dois “monstros” da sua baliza: Bento e Enke. Como a grandeza também se vê na tragédia, gostava que imortalizassem na Luz a memória destes dois gigantes da nossa baliza. Como fizeram com Miki Fehér.
Todos sabemos que o futebol do BENFICA está a atrair multidões à nossa catedral e enche os estádios dos nossos adversários. Também sabemos que estamos em primeiro lugar na liga nacional, com todo o mérito a par com o Braga.
Durante seis, sete anos fomos incapazes de oferecer bons espectáculos, bom futebol e sobretudo títulos relevantes. Poder-se-á dizer que a herança deixada por Vale e Azevedo tolheu o novo Presidente e que este teve de arrumar a casa antes de rumar para as vitórias e os títulos que todos nós ansiamos. Mas será que os referidos seis, sete anos não serão demasiados anos para encontrar o caminho das vitórias? Parece-me e com grande objectividade o digo que foi muito tempo para se encontrar a estrada da vitória. Sei que ainda nada se ganhou de relevante sendo certo que hoje em dia a equipa de futebol tem mais soluções porque o seu plantel é melhor, tem mais qualidade e tem um treinador feito à medida do Presidente actual. Eleito numas eleições cujo o timing foi totalmente desajustado mas por si conseguidas com o alto patrocínio do Presidente da Assembleia Geral, Manuel Vilarinho e ainda pela ineficácia da máquina judicial portuguesa, Luís Filipe Vieira ganhou as eleições com cerca de noventa por cento dos votos sendo certo que tremeu perante a outra candidatura liderada por Bruno Carvalho.
Com efeito essa candidatura abanou por completo o trabalho desenvolvido pelas direcções de LFV que anos a fio nada de novo trouxeram para o nosso Glorioso a não ser tristeza e resultados negativos no campo desportivo. Não valerá a pena falar na situação económica até porque não sou especialista mas tal foi devidamente dissecado em artigos neste blog, não só pelo Bruno mas também por outros intervenientes. Considero pois que a candidatura de BC foi fundamental para dar um abanão importante num grande clube que durante seta anos viveu uma das suas piores crises em termos de resultados desportivos da sua história. Penso que o contributo do BC vai ser devidamente avaliado este ano caso o Benfica ganhe a liga nacional e na liga Europa tenha uma carreira que a todos nos orgulhe.
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