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Novo Benfica

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25
Set10

O assalto ao poder

Miguel Álvares Ribeiro

À falta de exibições convincentes, com excepção do jogo contra o Braga, o Porto vai ganhando os jogos à custa dos favores dos árbitros e vai conseguindo os mesmos favores para conseguir que o Benfica não o incomode como seria normal. Com a excepção referida, não me recordo de um jogo do Porto na liga deste ano em que não tenha sido assinalado um salvador penalty inexistente a seu favor ou que não tenha sido negada um penalty aos adversários por faltas reais dentro da área do Porto. Desde que Fernando Gomes chegou a Presidente da Liga, a frequência e o descaramento com que este tipo de situação ocorre não conhece limites. Claro que assim é fácil dar confiança e tranquilidade à equipa e criar instabilidade e pressão acrescida nos rivais.

 

A recente declaração de disponibilidade de Vítor Baía para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol é mais uma manobra na estratégia portista para tomar de assalto as estruturas do futebol e garantir que continua a ganhar, mesmo que não o mereça. Os contornos são clássicos e mostram um grau de planeamento que chega a ser assustador.

 

Se fizermos um exercício de retrospectiva veremos que Fernando Gomes se “incompatibilizou” com PC e a SAD portista pouco antes de se disponibilizar para a presidência da Liga. O seu perfil mais técnico e profissional, bem como a “zanga” encenada com as estruturas portistas, que a sempre amiga imprensa portista amplamente divulgou, foram fundamentais para lhe garantir os apoios que o haveriam de eleger.

 

Também Vítor Baía se desligou dos compromissos que tinha com a SAD portista, alegando a necessidade de dispor do seu tempo para projectos de natureza pessoal, ligados à fundação que criou com o seu nome. Também aqui foi badalada a dificuldade de relacionamento com as estruturas portistas, mais uma vez bem ajudada pela sempre amiga imprensa. Neste momento já se divulga mesmo a pretensa oposição do Porto à candidatura de Vítor Baía à presidência da FPF, tentando criar-lhe uma atmosfera de maior simpatia junto dos restantes clubes e associações, pela sua “independência”.

 

Espero que desta vez os dirigentes desportivos sejam mais lúcidos e não colaborem com este último degrau do assalto ao poder pelo Porto, elegendo para presidente da federação alguém que, claramente, não só não tem capacidade para tal, como não será capaz de olhar para os assuntos do futebol com uma réstia de imparcialidade.

2 comentários

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    dragaocomeutuamae 27.09.2010

    so uma burro acefalo, com ronquidao cerebral e estomago de rato careca pode estar escrever tanta porcoria em meia duzia de linhas..isto faz mal at´´e a lingua portuguesa..por favor preservar a nossa lingua mater e afoga-te por favor
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