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Novo Benfica

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08
Mai10

A odiosa estratégia do ódio

Miguel Álvares Ribeiro

Mais uma vez, grupos de energúmenos que se dizem adeptos desportivos mancharam fortemente o nome do seu clube e, pior ainda, da minha cidade.

 

A vandalização de diversas casas do Benfica, a agressão indiscriminada a adeptos benfiquistas (nem sequer senhoras de meia idade foram poupadas) e ao autocarro da nossa equipa, o arremesso de milhares de bolas de golfe e outros objectos contra os nossos jogadores e treinadores, são bem demonstrativos do clima intimidatório que foi montado para evitar que o Benfica pudesse festejar já no Domingo passado a conquista de mais um título.

 

É também evidente que, embora o clube não seja definido pelo que faz uma pequena parte dos seus sócios, a forma como lida com o assunto é, essa sim, definidora da sua matriz. E, nesse aspecto, a cúpula dirigente portista, com particular destaque para o seu presidente, é o pior exemplo que se pode imaginar. Os insultos que dirigiu aos dirigentes benfiquistas, seus convidados no camarote onde assistiam ao jogo, mostram bem a falta de categoria e de educação do personagem. Pior ainda foi a forma como a SAD portista reagiu aos incidentes; num comunicado de 10 pontos é necessário chegar ao 8º para encontrar uma ténue condenação da violência, porque em todos os pontos, incluindo esse, se encontram as “razões” que “justificam” os comportamentos dos seus adeptos, na linha que adoptaram de um discurso marcadamente intolerante, violento e de complacência, ou mesmo de desculpabilização perante atitudes claramente condenáveis.

 

Esta é mais uma demonstração da estratégia do ódio ao Benfica com que o presidente portista conseguiu, infelizmente, unir a maioria dos adeptos do seu clube. E neste caso nem a cidade sai indemne, graças às miseráveis declarações de um sub-comissário da PSP que, perante as câmaras  televisivas, negou o apedrejamento do autocarro do Benfica à chegada ao Estádio, que era já do conhecimento geral, mas não de quem tinha o dever e a responsabilidade de estar melhor informado; aliás se, como alegou mais tarde, desconhecia o que se passou, nunca deveria tê-lo negado peremptoriamente!

 

Ao contrário do que estes personagens acreditam e, infelizmente, os resultados têm confirmado, no desporto não pode valer tudo para que as nossas cores vençam. Por isso tomou particular relevância a forma como a Direcção do Benfica conseguiu resistir a todas as provocações e sair claramente por cima destes incidentes, condenando de forma decidida toda e qualquer forma de violência, que não tem lugar no desporto.

 

Força Benfica!

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