QUASE CAMPEÕES
Este jogo do dragão foi condicionado por dois factores negativos. Em primeiro lugar o ambiente que rodeou a chegada do GLORIOSO à Invicta com alguns terroristas a lançarem pedras ao autocarro onde viajava o BENFICA e, posteriormente, no dia do jogo a saída do hotel para o Estádio onde as pedras voltaram a ter protagonismo, lançadas por outros terroristas contra o VERMELHÃO.
Desta vez ferindo ainda que ligeiramente dois dos nossos jogadores, concretamente AIMAR e KARDEC. Pura e simplesmente violência gratuita que ensombra a festa que sempre deve ser um jogo de futebol. Vi a entrada dos adeptos do BENFICA no dragão e constatei que a PSP montou um dispositivo exemplar, afastando os adeptos do rival para longe dos nossos, surtindo tal medida um efeito importante e eficaz perfeitamente dissuasor de qualquer veleidade por parte de qualquer antagonista.
No jogo, o árbitro internacional OB, teve uma exibição medíocre com erros intolerantes para um jogo desta importância. Sem categoria, com medo do ambiente que rodeou o jogo dentro e fora das quatro linhas começou por condicionar os jogadores com cartões amarelos, impedindo até que alguns dos nossos disputem o jogo da consagração dos campeões. Neste caso estão o JÁVI, o DI MARIA e o FÁBIO COENTRÃO. Felizmente temos outros com idêntica categoria e vontade de vencer.
Olegário ainda teve tempo, na primeira parte, de escamotear um penalty indiscutível sobre MÁXI PEREIRA, falta de Álvaro Pereira na área do porto. Não gostei da segunda parte do BENFICA. Esperava muito mais! Tal não aconteceu e perdemos um jogo onde teria sido imperioso, pelo menos, garantir um empate para termos um duplo gozo: ganhar o campeonato no dragão e proporcionar ao grande número de adeptos do Norte de Portugal os festejos inerentes a tal desiderato.
Foi pena: perdemos um jogo mas não perdemos o campeonato. Domingo, na CATEDRAL, iremos gritar bem alto: voltou o CAMPEÃO.
Estou certo que tal irá acontecer e penso que estão criadas as raízes para os anos futuros. O SLB poderá dominar, novamente, o futebol português.