CAMPEÕES EUROPEUS
Tenho aqui sublinhado a importância do consulado de Luís Filipe Vieira à frente do Sport Lisboa e Benfica. Não vou repetir o que tenho escrito ao longo destes meses e destes anos. Estou convencido que já ninguém lhe retira o lugar privilegiado junto dos maiores líderes do Benfica: Cosme Damião, Joaquim Ferreira Bogalho, Maurício Vieira de Brito, Borges Coutinho.
Julgo, porém, que Vieira pode tornar-se no maior Presidente da História centenária do Benfica. Por duas razões essenciais: a sua obra infraestrutural e a sua disponibilidade para estar junto de sócios e adeptos, num interminável “tour” pelas Casas do Benfica.
Mas, e há sempre um mas, esta é uma opinião – a minha opinião. Porém, será uma opinião difícil de ser rebatida quando o Benfica for campeão europeu – algo que acredito vir a acontecer nas lideranças de Luís Filipe Vieira.
Ontem, foi dado um grande passo simbólico nesse sentido. O Benfica foi campeão europeu de futsal. Pela primeira vez, na História do Benfica, uma equipa das modalidades sagrou-se campeã europeia.
Esteve perto de acontecer no hóquei – mas não aconteceu. E no resto, apenas podemos recordar as grandes noites europeias do basquetebol. Ontem, com um Pavilhão Atlântico esgotado, com 10 mil pessoas, num ambiente de delírio, o Benfica foi campeão europeu.
Luís Filipe Vieira, que já apelidei de “Presidente do Povo”, estava lá, para saborear o seu primeiro título europeu colectivo. Vi-o emocionado com aquele momento. Talvez a preparar-se emocionalmente para um momento que julgo possível – o título de campeão europeu de futebol.
Vieira e os benfiquistas merecem-no. Se calhar este momento está mais perto do que muitos julgam. Vamos, para já, festejar esta grande conquista, profusamente divulgada nos canais desportivos de todo o mundo – nomeadamente o Eurosport, que, na língua de Shakespeare, transmitiu e relatou o grande feito benfiquista do Pavilhão Atlântico.