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Novo Benfica

Novo Benfica

21
Dez09

TRÊS BANHOS

Pedro Fonseca

Abençoada chuva diluviana que não afastou nenhuma alma da catedral da Luz. Abençoado Manuel José, que em entrevista recente disse que o Benfica era uma equipa assustada e, assim, acabou por confirmar a razão do seu despedimento por incompetência. Abençoado clube que tem adeptos como aquelas dezenas de milhares que foram à Luz, apesar da equipa ter sido antecipadamente derrotada pelos comentadores encartados: uns porque disseram que as ausências eram demais para confrontar o todo-poderoso fcporto; outros porque vaticinaram que o “general Inverno” iria colocar um ponto final naquela cavalgada triunfal de goleadas por uma equipa de classe mas “excessivamente tecnicista e leve”.

Ponto final assim no mito de que chegando o Inverno ia ser o descalabro. Não foi. Foi Glorioso. Ou, como dizia hoje “A Bola”, numa fantástica capa, foi “Grandioso”. Queriam terreno pesado? Queriam chuva a potes? Tiveram tudo isso e tiveram uma equipa de luta, sofrimento, carácter, classe, talento.

Faltam adjectivos para explicar os 90 minutos. Mas aqueles milhões que viram o espectáculo Benfica, esmagador nos primeiros 45 minutos, fazendo do fcporto um parceiro menor como nunca nenhum equipa esta época, Chelsea incluído, tinha feito, sabiam que sabia a pouco aquele 1-0 ao intervalo.

Urreta? Fabuloso, como o tínhamos pressentido há dias no “O Inferno da Luz”., em cujo post a 13 de Dezembro escrevi "para o lugar de Di Maria, Urreta", como podem confirmar .Carlos Martins, soberbo, desmentido os arautos da desgraça que o veêm como irregular e um pouco afastado da realidade. David Luiz? Imperial, mas sabíamos todos, sabia ele também, que a campanha encomendada era para levar o amarelo por nada. Não chegou.

Javi Garcia? Portentoso, como só ele sabe ser – encheu o campo de classe e generosidade. E Maxi? Luisão? Peixoto? Mais Saviola – que génio!!! E Cardozo, magnífico. 1-0, está bem chega, são três pontos e quatro de avanço. Mas aquele penálti do tamanho da Torre dos Clérigos fez-nos lembrar os célebres “roubos de igreja”. Rodriguez tentou o andebol ou o voleibol, porque percebeu que no futebol o banho estava dado.

Um banho de futebol? Nem pensar. Três banhos. O banho da chuva diluviana. O banho de futebol. O banho táctico que Jorge Jesus deu a Jesualdo Ferreira. E que chega um Bom Natal para todos vós!

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