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Novo Benfica

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08
Jun09

ELEIÇÕES JÁ!

Pedro Fonseca

Nas últimas semanas os jornais desportivos têm aparecido polvilhados de afirmações produzidas por eloquentes “papagaios”. Alguns deles merecedores de entrevistas de longo fôlego em jornais que só se preocupam em denegrir o Benfica.

 

O pasmo e o ridículo são totais. Gente de quem nunca ouvimos falar, têm o desplante de falar em nome de movimentos de que não se sabe nem a origem, nem os objectivos, muito menos quem representam.
Nunca aqui me pronunciei sobre as eleições no Sport Lisboa e Benfica. Nem aqui nem em lado nenhum. Faço-o hoje e agora não para revelar a minha posição e o meu apoio (cada coisa a seu tempo) mas para, acabado o campeonato, mostrar a minha indignação relativamente a afirmações feitas por quem não tem sequer a coragem de dar um passo em frente. Onde estavam quando foi preciso mostrar coragem; derramar lágrimas e verter muito suor?
Criticar é fácil, costuma dizer-se. Como gostaria de ter ouvido aqueles que acham que tudo está mal congratularem-se com a nossa vitória no basquetebol – 14 anos depois do último título – ou com as brilhantes campanhas nas fases finais de juniores, juvenis e iniciados, cujos títulos estão à nossa mercê. Ou, porque não?, censurarem as condições indignas em que se disputou o último jogo da final de andebol (mas foram bravos e valentes os nossos rapazes)!
Eu espero que o Benfica, nesta campanha eleitoral, não dê a imagem que foi dada pelo Sporting. Eu espero que a “oposição” não ande à procura de um rosto. O Benfica não precisa de rostos mas de trabalho, de união, de amor à camisola.
No Benfica todos são úteis, desde que imbuídos de um espírito de construir e não de destruir; desde que saibam perceber que a política de terra queimada acabou no Benfica; desde que respeitem um passado recente que retirou o Benfica do fundo do poço e lhe restituiu a honra, a dignidade, a credibilidade, o orgulho, e as vitórias.
O que eu temo é que na ânsia do poder pelo poder, alguns esqueçam que os adversários do Benfica não estão dentro do clube. A próxima época desportiva vai ser muito importante. Uma lufada de ar novo, um novo élan, está aí para nos trazer boas novas.
O que não podemos é aceitar que alguns tentem queimar em lume brando o presente do Benfica, hipotecando-lhe o futuro. Daqui até Outubro, o perigo é fomentar o ruído, a confusão, as atoardas, a boataria. E nós, benfiquistas, sabemos bem quem está interessado em alimentar esse ruído e essa confusão.
O Benfica não pode correr esse risco. O Benfica não pode ficar á mercê das guerras abertas, públicas, dilacerantes. Nada se constrói, nada se organiza, nada conclui no meio da turbulência, da agitação, da discórdia.
Clarificar já, em nome de um futuro mais risonho, em nome de um rumo certo e imparável, em nome de um gigante que esteve adormecido mas que hoje está pujante, é algo que deve ser equacionado. Em nome de um Benfica unido e vencedor – Eleições Já!

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