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Novo Benfica

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23
Set08

Paços de Ferreira – Benfica

Miguel Álvares Ribeiro

 
Num campo tradicionalmente difícil, um bom resultado num jogo que, para nós, começou muito bem mas acabou de forma muito sofrida.
 
Como é habitual nos campos em que o Benfica joga, uma boa moldura humana.
 
Equipa um pouco diferente do que seria de esperar, prometendo um jogo de muita entrega e luta. Para além da esperada estreia da dupla de centrais Sidnei/Miguel Vítor, a surpresa da entrada de Jorge Ribeiro para o lugar de Léo. No meio campo a meia surpresa da inclusão de Rúben Amorim no lugar de Di Maria ou Urreta (que nem se equipou).
 
Dois golos extraordinários, o primeiro e o último do Benfica.
 
O primeiro é a exemplificação da beleza do futebol ao primeiro toque; passe extraordinário de Carlos Martins, no grande círculo, a desmarcar Reyes na esquerda, que faz um centro perfeito para a entrada fulgurante de Nuno Gomes. 3 toques e uma triangulação perfeita!
 
O nosso quarto golo foi um daqueles momentos de grande inspiração de um jogador. À entrada da área, sobre a esquerda, Jorge Ribeiro fez um extraordinário remate, pleno de intenção, com a bola descrever um arco e entrar mesmo junto ao poste oposto da baliza do Paços.
 
Em bom plano, com pormenores de grande qualidade, Nuno Gomes, Jorge Ribeiro e o trio do meio campo ofensivo - Carlos Martins, Ruben Amorim e Reyes (apesar daquele falhanço que permitiu o primeiro golo ao Paços; que pena não ter marcado o que seria mais um golão, no remate de primeira que fez a passe de Ruben Amorim).
 
A defesa, a começar em Quim, oscilou entre o bom e o medíocre. Mais 3 golos sofridos em lances de bola parada!
 
Abaixo do habitual esteve Yebda, muito trabalhador mas pouco eficiente no passe e na transição para o ataque, e Cardozo, que parece estar a passar ao lado do início da época.
 
Preocupante a dificuldade que demonstramos nos momentos em que adquirimos vantagem no marcador e, portanto, poderíamos explorar a necessidade do adversário de abrir o jogo . A falta de capacidade de reter e circular a bola nestes instantes é algo de inexplicável.
 
Como ainda recentemente dizia um treinador adversário, é nestes jogos que se ganham os campeonatos. A equipa demonstrou que está a crescer e que tem capacidade de sofrimento; além disso, com Suazo e Aimar vai ganhar muito em capacidade de retenção da bola e de organização de jogo.
 
Já estamos em igualdade pontual com o Porto (tal como eu previa, não vai ser fácil ganhar em Vila do Conde). Para um período perfeito ganhamos ao Sporting no próximo fim de semana, e ficamos a 1 ponto, e passados mais uns dias eliminamos o Nápoles para aceder à fase de grupos da Taça UEFA.
 
Depois ninguém nos segura!!
 

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